Bissau, 20 dez 2021 (Lusa) – Mais de 50 artistas da Guiné-Bissau vão beneficiar de apoio do PROCULTURA no âmbito de seis projetos, que vão ser financiados em 54 mil euros através da iniciativa Diversidade, segundo um comunicado divulgado hoje à imprensa.
“Foram contemplados com este apoio Flora Gomes, a Associação de Artesãos da Guiné-Bissau, o Teatro Experimental de Bissau, a Associação Super Kamarimba, o Jardim Infantil Sorriso do Amanhã e a Geba Filmes”, refere o comunicado do projeto PROCULTURA destinado aos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e Timor-Leste.
A atividade de Diversidade visa a promoção do emprego em atividades geradoras de rendimento no setor cultural e financiado pela União Europeia e cofinanciado e gerido pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua em parceria com a rede de Institutos Culturais da União Europeia.
Segundo o comunicado, o cineasta guineense Flora Gomes propôs a realização de um roteiro para o filme “Eu sou um simples africano”, sobre o pensamento de Amílcar Cabral como “um visionário de uma sociedade sustentável e multicultural”.
O projeto da Associação de Artesãos da Guiné-Bissau pretende legalizar a associação e criar uma página na Internet.
O Teatro Experimental de Bissau foi selecionado com o projeto “Oficina de artes e teatro e ofícios” com o objetivo de “consolidar e ampliar as artes cénicas na Guiné-Bissau”, refere o comunicado.
Os Super Kamarimba foram escolhidos com o projeto “Balapô di tabato”, que pretende não só a sua legalização como associação, mas também a criação de uma página na Internet para divulgar o património artístico e cultural de Tabato.
O Jardim Infantil Sorriso de Amanhã foi selecionado com o projeto “Iducasson i Tchadi”, que pretende introduzir no ensino pré-escolar as artes como ferramenta de estímulo.
“A produtora Geba Filmes apresenta o projeto ‘Bambaram’, para a elaboração de um roteiro sobre o património étnico e cultural, partindo do Império de Gabú até às sociedades guineenses e afro-americanas atuais”, acrescenta o comunicado.
Na Guiné-Bissau, o Diversidade é gerido pelo Centro Cultural Português, com a participação das embaixadas de Espanha e de França.
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