Livros para a Biblioteca da Ribeira Grande de Santiago (Cidade Velha)

Segundo Nuno Rebocho, assessor de comunicação da câmara da Ribeira Grande de Santiago, localidade elevada em 2009 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) a Património Mundial da Humanidade, as campanhas correspondem ao apelo feito recentemente em Portugal por Pedro Silva, historiador português e “patrono” da futura biblioteca.

“São muitas as entidades que já atenderam favoravelmente a esta iniciativa, devendo em breve ser encaminhado para Cabo Verde o fruto desta iniciativa”, disse Nuno Rebocho, antigo jornalista e escritor português.

Segundo o assessor de comunicação da autarquia, Pedro Silva, historiador com vasta obra publicada, é Cidadão Honorário de Cidade Velha.

A Biblioteca Municipal de Ribeira Grande de Santiago vai começar a ser provisoriamente instalada em São Martinho Grande, a meio caminho entre a Cidade da Praia e a Ribeira Grande de Santiago.

Após a construção da Cidade Nova, na área limítrofe da Ribeira Grande de Santiago, a biblioteca será erguida nesse espaço, para onde será transferida em definitivo.

A biblioteca concentrará, além destes donativos, 3.000 livros que já lhe foram concedidos (2.000 deles já estão na cidade), mais os remetidos pela ONG Jornalistas sem Fronteiras.

JSD // VM.

Lusa/Fim

 

A UCLLA vai apoiar tecnicamente os estudos para as infraestruturas da futura Cidade Nova, centro urbano a edificar na área limítrofe da Ribeira Grande de Santiago, disse hoje à agência Lusa fonte da autarquia cabo-verdiana.

Nuno Rebocho, assessor de imprensa da câmara da também conhecida por Cidade Velha, 12 quilómetros a oeste da Cidade da Praia, lembrou a complexidade da obra, uma vez que existem limitações impostas por a localidade ser património mundial e imaterial da Humanidade.

A Cidade Velha, tal como a Cidade da Praia, Assomada e S. Filipe, são as cidades cabo-verdianas membros da UCCLA, estrutura associativa lusófona, fundada em Lisboa a 28 de junho de 1985.

Em setembro de 2012, o presidente da câmara da Ribeira Grande de Santiago, Manuel de Pina, disse à agência Lusa que a edificação da “Cidade Nova” vai proporcionar novas oportunidades de negócio e poderá abrir as portas ao investimento português.

O projeto está ainda em “socialização” para que, depois, se proceda à “engenharia financeira” para edificar a Cidade Nova junto à Cidade Velha.

“A Cidade Nova trará novas oportunidades de investimento e Portugal é o nosso tradicional parceiro. São muitas as áreas ligadas à construção de uma cidade, desde as energias renováveis, à habitação, construção de infraestruturas, etc…”, salientou.

Atualmente com cerca de 2.000 habitantes, apenas o quádruplo dos que viviam naquela que foi elevada, em 1533, a primeira cidade capital do arquipélago de Cabo Verde (até 1770), a Ribeira Grande estava impossibilitada de se expandir devido à inexistência de terrenos livres.

A 01 de fevereiro de 2012, o Governo cabo-verdiano e a câmara local aprovaram os planos de expansão da cidade, elevada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) a Património Mundial da Humanidade em 2009, estando já elaborado o respetivo Plano Diretor Municipal (PDM).

No plano está prevista a barragem do Salineiro, um anel rodoviário, complexos desportivos, museus e zonas de habitação e de lazer, tudo integrado na requalificação do concelho criado em 2008 e que, até então, funcionava na dependência da capital.

JSD // VM.

Lusa/Fim

 


Fotos:

– Vista da Cidade Velha, na Ilha de Santiago, em Cabo Verde. ANDRE KOSTERS/LUSA (20/02/2006)

– Fortaleza de São Filipe, tendo como fundo a Cidade Velha, na ilha de Santiago (Praia), Cabo Verde, 04 dezembro de 2012. ANTÓNIO COTRIM/LUSA

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