Lisboa, 18 jun 2019 (Lusa) – Lisboa vai ter, no próximo ano letivo, um novo estabelecimento de ensino superior, o Instituto Politécnico da Lusofonia (IPLuso), do grupo Lusófona, resultante da fusão de duas instituições e vocacionado para os estudantes de língua portuguesa.
O IPLuso nasce da fusão de duas escolas, a ERISA – Escola Superior de Saúde Ribeiro Sanches, e o ISCAD – Instituto Superior de Ciências da Administração, anunciou a direção da instituição.
O Instituto Politécnico da Lusofonia terá ofertas educativas nas áreas de gestão, administração, comunicação, artes, ciências, engenharias, educação e saúde e estará igualmente vocacionado para a investigação orientada.
Em declarações à Lusa, o presidente do IPLuso, o professor Manuel José Damásio, disse que o instituto vai ter um conjunto de novas escolas, o que irá proporcionar novas ofertas formativas.
Por agora, só está autorizada a abertura do IPLuso em Lisboa, mas, segundo a direção, “é um objetivo que o IPLuso venha também a funcionar nos países de língua oficial portuguesa”.
No que diz respeito a mobilidade académica dos futuros alunos, o professor afirmou que “o IPLuso goza dos mesmos privilégios das outras instituições de ensino superior”.
Quando questionado se a mobilidade académica não podia servir como um incentivo à migração, uma vez que muitos estudantes que entram no país com o visto de estudante acabam por não frequentar às aulas, Manuel José Damásio disse: “Não sei responder, esta questão devia ser feita ao Ministério da Educação”.
O Conselho de ministros aprovou em maio o decreto-lei “que reconhece o interesse público do Instituto Politécnico da Lusofonia”, com sede em Lisboa.
O Instituto Politécnico da Lusofonia está “vocacionado para o ensino, para a investigação orientada e para a prestação de serviços nos domínios de especialização das suas seis unidades orgânicas”, segundo o comunicado do Conselho de Ministros.
“O reconhecimento de interesse público de um estabelecimento de ensino superior privado determina a sua integração no sistema de ensino superior, incluindo o poder de atribuição de graus académicos dotados de valor oficial”, referia ainda o Governo.