Língua portuguesa é riqueza económica

O valor económicoda Língua Portuguesa

«Nós partilhamos inteiramente esses ideais», diz Anacoreta Correia, para acrescentara este propósito que não temos ainda neste momento determinado qual é o valor económico da Língua Portuguesa.

Há estudos feitos noutros países, designadamente em Espanha, que apontam para valores consideráveis do PIB. O que é que os espanhóis devem aos seus negóciospelo facto de terem uma língua faladapor milhões?.

Acredito que aqui em Portugal também vamos ter surpresas quando tudo isso ficar determinado. Hoje em dia olhamos para uma série de empresas consideradas muito grandes em Portugal e vemos que os mercados onde elas estão concentradas são os mercados lusófonos: Brasil, África, etc., etc. O que é lamentávelé que uma boa parte dessas empresas (não digo a totalidade) ainda não perceberamque existem fora do seu país porque a Língua Portuguesa está em expansão e bem viva», chamou a atenção o Secretário-Geral da UCCLA que aproveitaria para avançar com alguns exemplo sobre esta matéria tão importante.

«O homem que estudou melhor essas questões foi o Prof. Ernani Lopes. Há uns livros muito interessantes publicados por ele sobre a Lusofonia, que não tiveram a difusão que mereciam (foram editadospela Revista SOL), e onde ele dá conselhos muito interessantes. Por exemplo, o progresso do Português em Moçambique nos últimos dez anos foi qualquer coisa de fantástico. E esse progresso em Moçambique está a passar-se das cidades para o campo, e está a passar-se das faixas mais novas para as faixas mais velhas. Em Maputo (e isto é significativo) cerca de 70 por cento dos mais jovens já afirmam o Português como língua materna.

E em Angola mais de 30 por cento das pessoas declaram o Português como língua materna.

A UCCLA tem desenvolvido aos longo da sua existência um amplo conjunto de projectos e acções de carácter institucional, de cooperação, e acções empresariais.

Em termos de cooperação há que salientar a intervenção da UCCLA em projectos sociais, culturais, em infra-estruturas e na reabilitação do património.

Seria fastidioso enumerar o número de projectos sob a égide da UCCLA, mas lembramos que foi posto em marcha o Programa “Agir paraPrevenir” no âmbito do URBÁFRICA; que a UCCLA participou na concretização da Unidade de Gestão do Plano Director de Águas – Ilha de São Tomé; que em Bissau decorreu um projecto das iniciativas locais de higierne e limpeza no interior dos bairros da capital; que houve lugar à descentralização e participação comunitária na gestão dos resíduos sólidos na cidade de S.Tomé; que a UCCLA participou no projecto de mobilização da Comunidade para a melhoria das condições ambientais na Ilha de Moçambique; e que em Bafaté e Gabua houve uma intervenção ao nível da Produção, Transformação, e Comercialização.Estas iniciativas entre muitasoutras. ‹

 

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