Língua & Bibliometria

por Annabela Rita

δῶς μοι πᾶ στῶ καὶ τὰν γᾶν κινάσω.

(Give me the place to stand, and I shall move the earth/world.

Dê-me uma alavanca e um ponto de apoio e levantarei o mundo)

Arquimedes de Siracusa

“There is an underground seepage of anti-humanism running through institutions.”

Wole Soyinka

Quando um prémio Nobel como Wole Soyinka declara, no keynote speech sobre “Reimagining the future university” na Times Higher Education BRICS & Emerging Economies Universities Summit, realizada na University of Johannesburg, que “There is an underground seepage of anti-humanism running through institutions.”, é perturbador. E, quando esclarece na sessão Q&A subsequente que este fenómeno “is sweeping the world”[1] como uma pandemia, mais inquietante se torna, mesmo se parte da argumentação se reporta à movimentação de estudantes entre culturas e à consequente falta de quadros de referências estabilizados ou consensuais.

A época é de avaliações: rankings, exames entre semestres, relatórios anuais, balanços e assembleias gerais, enfim, tudo o que encerra um ciclo, ou perspectiva e inicia outro.

Avaliação, é, pois, o processo sobre a mesa de todos, uns de um lado, a grande maioria do outro.

Vejamos, com brevidade, alguns dos processos e níveis de avaliação, e verificaremos como ela é relativa, conjuntural e de validade também desigual.

Circunscrevamos a observação às bibliometrias e ao uso da língua portuguesa, destacando-a de outros aspectos das avaliações em curso.

O uso da Língua Portuguesa

Comecemos por observar a língua portuguesa no mundo através dos diferentes barómetros que lhe medem a visibilidade e a presença.

O português é falado por 260 milhões pessoas em todo o mundo e daqui a 30 anos devem ser pelo menos 400 milhões, língua oficial de 8 países (Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Timor Leste), repercutindo-se em quase todas as culturas por onde Portugal promoveu a globalização dos sécs. XV e XVI (a expansão marítima), a língua mais falada no hemisfério sul, a 4ª europeia mais falada no mundo, a 8ª mais falada do planeta, a 3ª entre as línguas ocidentais, após o inglês e o castelhano, língua de trabalho de 20 organizações intergovernamentais[2] e de muitas transnacionais[3], regista uma das taxas de crescimento mais elevadas, na Internet, nas redes sociais (é a 3ª no facebook) e na aprendizagem como língua estrangeira. Representa um potencial de riqueza de 1.862.727 milhões, 4% da riqueza total do mundo[4].

No relatório Languages for the Future[5], Inglaterra considera o Português dentre as 10 línguas “vitais” nos próximos 20 anos, juntamente com o Espanhol, o Árabe, o Francês, o Mandarim, o Alemão, o Italiano, o Russo, o Turco e o Japonês[6].

A afinidade do português e do espanhol (castelhano) resulta numa compreensão mútua[7] que faz do bloco bilinguístico o 2º a nível mundial[8], de acordo com análise do potencial de um Triângulo Estratégico entre América Latina-Europa-África, com um universo superior a 100 países[9]:

Figura[10]

Em estudo realizado pela Yahoo, o idioma mais importante no mercado de trabalho atualmente foi considerado o português[11] e, de acordo com a Bloomberg, é a 6ª língua mais falada no mundo dos negócios (das 25 línguas, além do inglês)[12].

Na 2.ª Conferência da Língua Portuguesa no Sistema Mundial (Aula Magna da Reitoria, em Lisboa, 29 de outubro de 2013), o panorama apresentado foi de óbvio prejuízo do português em benefício do inglês no espaço de língua oficial portuguesa por pressões conjunturais:

Apesar da “evolução positiva” da produção científica no espaço da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), os especialistas lembram que a maioria dos investigadores lusófonos decide publicar os seus trabalhos em inglês, sobretudo por uma “questão de visibilidade”.

Quase 90% das publicações científicas lusófonas contempladas na “Web of Science” estão em inglês, contra 9, 9 % em português, segundo os dados da DGEEC.

Mas esse “desequilíbrio” é mesmo visível em bases de dados como a “SciElo”, uma plataforma que junta países da América Latina, Caraíbas, Espanha e Portugal – e que dá especial visibilidade internacional à produção científica em espanhol e português.

“Só 53, 1% das publicações ali referenciadas estão de facto em português, contra 44, 5% em inglês e 2, 4% em outras línguas”, precisou Cristiana Agapito, da DGEEC, para quem esta realidade só poderá ser alterada se houver “uma aposta na qualidade da produção científica e nas revistas científicas lusófonas”.

“Se ganharmos um espaço e uma credibilidade externa, acho que o português também passará a ser consultado por muita gente”, considera.”[13]

Em 2016, alguns indicadores são particularmente significativos:

  • no Power Language Index[14], ranking criado pelo Fórum Económico Mundial,o Português foi cotado como a 9ª língua mais influente do mundo[15]. O estudo usou 20 indicadores para medir a capacidade de intervenção dos idiomas em 5 áreas: “geografia (capacidade de viajar – 22,5%), economia (capacidade de integrar uma dada economia – 22,5%), comunicação (capacidade de diálogo – 22,5%), conhecimento e meios de comunicação (capacidade de difundir conhecimento e informação – 22,5%) e diplomacia (capacidade de se alicerçar nas relações internacionais -10%)”[16];
  • no Relatório de 2016 doÍndice de Desenvolvimento Humano (2015-16)[17], Portugal é o 41º no ranking dos 188 países analisados, mais rigorosamente na categoria dos 51 países de “Muito Alto Desenvolvimento Humano, imediatamente acima dos Emiratos Árabes (42º), sendo de assinalar que se registam mais 3 categorias: a de “Alto”, “Médio” e “Baixo” “Desenvolvimento Humano”[18]. [19]

Avancemos para Portugal.

Apesar do panorama acima desenhado, a FCT não aceita a língua portuguesa nos seus relatórios aos centros de investigação e as universidades procuram encorajar o ensino em inglês, mesmo no caso de matérias especificamente em língua portuguesa (culturas e literaturas de língua portuguesa) e até para os programas de intercâmbio ERASMUS, que visam a imersão na comunidade linguística de acolhimento (pervertendo o ideário do programa).

Ora, se formos fazer a bibliometria de bibliografia científica em língua portuguesa na SCOPUS ou na WEB OF SCIENCE, a assimetria é bem visível, como evidenciam os gráficos elaborados pelo Observatório da Língua Portuguesa[20]:

Figura[21]

2016 SCOPUS WEB OF SCIENCE
Portugal 21.159 20.070
Brasil 61.122 52.859
% publicações de países da CPLP em português 64% 9%
% publicações de países da CPLP em inglês 34% 90%

Em 2014, o panorama de publicações indexadas (na sua esmagadora maioria, de língua inglesa) dado pela DGEEC[22], era:

Nº de Publicações Total População Nº Publ/ Milhão Hab
Portugal 13.929 10.427.301 1.336
Europa 669.169 506.880.616 38.901
Isto tem, naturalmente e também, reflexos a nível da edição, da tradução e da leitura, portanto, do cânone literário, das indústrias culturais (desde a edição às diversas plataformas e modalidades de presentificação das obras e dos autores), logo, de toda a bibliografia crítica… enfim, da consequente bibliometria! Veja-se como, em estudo de 2011, com base na lista de Harold Bloom (Cânone Ocidental e Génio), foram definidos os “100 livros essenciais da literatura mundial” (listagem final da responsabilidade da revista Bravo! e dos seus colaboradores), dos quais, apenas 4 são de língua portuguesa: Os Lusíadas (41º lugar), Mensagem (55º), Memórias Póstumas de Brás Cubas (59º lugar) e A Ilustre Casa de Ramires (77º lugar)[23]. Como consequência bibliométrica, nos rankings de Literatura e Teoria Literária, a SJR – Scimago Journal and Country Rank consagra 663 publicações da especialidade, dos quais 333 da Europa Ocidental[24] e apenas 2 são em língua portuguesa: Agora – Estudos Clássicos em Debate (290º lugar) e Colóquio – Letras (626º lugar)[25]. Os números falam por si…

Naturalmente, este panorama reflecte-se, também, na avaliação das universidades, pois as Top 10 em Artes & Humanidades de 2016-17 são exclusivamente de língua inglesa[26]:

Top 10 Universities for Arts & Humanities
QS World University Rankings by Faculty 2015-2016 – Arts & Humanities Times Higher Education World University Rankings by Subject 2016-2017
1. University of Oxford =1. Harvard University
=2. Harvard University =1. Stanford University
=2. University of Cambridge 3. University of Oxford
4. University of California, Berkeley 4. UCL (University College London)
5. Stanford University 5. University of Cambridge
6. Yale University =6. Columbia University
7. Princeton University =6. Princeton University
8. Columbia University 8. Yale University
9. New York University 9. Massachusetts Institute of Technology (MIT)
10. University of California, Los Angeles (UCLA) 10. University of Chicago
Assim sendo, Portugal está a querer qualificar-se num espaço em que está, clara e deliberadamente, a prejudicar a sua visibilidade e, à partida, em minoria e desvantagem linguística. Em suma, não apenas não reclama a cidadania da sua língua oficial, mas ainda a subvaloriza e subestima num mundo de anglografia.

Bibliometria.

Muitos são os problemas dessa medição da qualidade na sua articulação com a quantidade.

Sem pretender enumerá-los, lembro alguns mais frequentemente invocados:

  • As “Belas Adormecidas” de que falou Anthony F. J. van Raan[27]:

“A Sleeping Beauty in Science is a publication that goes unnoticed (sleeps) for a long time and then, almost suddenly, attracts a lot of attention (is awakened by a prince). In our foregoing study we found that roughly half of the Sleeping Beauties are application-oriented and thus are potential Sleeping Innovations.”

Essas “Belas Adormecidas” impõem 3 variáveis: a “profundidade do sono” (média de citações num período temporal definido): “profundo” (com 1 citação/ano) e “leve” (1 a 2 citações/ano); a duração do “sono” (de 1 a 2 citações/ano); a “intensidade do despertar” (média de citações 4 anos após o “despertar”). Numa amostragem de cerca de 1 000 000 de artigos, 41 artigos, após um “sono profundo” de 10 anos receberam, em média, 6 a 7 citações nos 4 anos seguintes.

Acrescem a essas variáveis, outras variáveis: a do ritmo e modalidade de elaboração das diferentes áreas do conhecimento e do padrão de citação de cada área.

  • A resistência à novidade, singularidade, diferença.

Por vezes, a própria diferença ou novidade na matéria, na metodologia e/ou na retórica discursiva pode confrontar-se com a resistência da leitura. Nesse caso, a falta de citação sinalizaria essa novidade, eventualmente, com importância reconhecida posteriormente. Stendhal escrevia para os leitores de ‘daí a 100 anos…

  • A conflitualidade dentro da comunidade.

Kenneth Rochel de Camargo Jr..[28], numa síntese conclusiva sobre a matéria, enumera vários factores de problematicidade, destacando este, habitualmente omitido no debate científico com visibilidade, mas sistematicamente invocado em situação mais circunscrita:

“Paulo Vaz introduz um aspecto de fundamental importância e – sintomaticamente – usualmente ignorado nas discussões sobre avaliação da ciência: o dos conflitos intracomunidade científica, mais claramente, das disputas de poder, ao mencionar o risco da adoção de técnicas de avaliação predominantemente qualitativas em “campos de conhecimento conflagrados”.”

  • A insuficiência do sistema de métricas usadas.

Continuando a citar a enumeração de Kenneth Rochel de Camargo Jr.:

“Nesse sentido, diria que concordo com Claudio José Struchiner (bem como com quase todos os comentaristas) sobre a necessidade de combinar diversos métodos em processos de avaliação, mas creio que deveríamos procurar outras métricas que não as em uso corrente.

Gostaria de chamar novamente a atenção para o artigo de Adler et al. 2, leitura obrigatória para esta discussão, ainda mais por ser a posição oficial de três associações internacionais das áreas de matemática e estatística, que afirmam, entre outras críticas, o seguinte: “Aqueles que promovem as estatísticas de citações como medida predominante da qualidade da pesquisa não respondem à pergunta essencial: o que significam as citações? Eles juntam grandes quantidades de dados sobre o número de citações, processam os dados a fim de obter estatísticas e, em seguida afirmam que o processo de avaliação resultante é ‘objetivo’. No entanto, é a interpretação das estatísticas que leva à avaliação e a interpretação baseia-se no significado das citações, o que é bastante subjetivo” (ênfases dos autores) 2 (p. 14)[29]

  • O impacte negativo das métricas.

No debate que Kenneth Rochel de Camargo Jr.. sintetizou, Nísia Trindade Lima apresentou “exemplos adicionais das repercussões negativas das formas institucionais de avaliação em curso, /…/ mas principalmente /…/ [da] possibilidade de tais avaliações inibirem a inovação científica”[30]

  • A língua usada na investigação e a sua relação com as dominantes nos sistemas de medição. Remeto para a secção anterior que dedico ao assunto.
  • A impossibilidade de comparar o desempenho entre domínios científicos distintos[31] devido à diversidade de hábitos e tradições de publicação e de citação.
  • O uso da edição online, variável decisiva.

Países como Portugal, com recente adaptação ao mundo digital, em que a leitura e edição em papel dominam e em que as gerações de média idade resistem à ideia da edição online, estão em clara desvantagem: a difusão e a replicação cibernéticas dificilmente se verificam com o que está apenas acessível noutras plataformas. E, nestas, as mais acessíveis nem sempre são consideradas nas bibliometrias. Por exemplo, no estudo Open Access Meets Discoverability: Citations to Articles Posted to Academia.edu[32], o impacte da quase nunca referida Academia.edu fica bem demonstrado.

E tudo isto se reflecte no panorama e na avaliação das universidades, da investigação científica, dos docentes e dos investigadores, das bolsas. Quer a nível internacional, quer a nível nacional.[33]

E daí resulta, naturalmente, o desinvestimento (institucional, programático, valorativo e financeiro) nas Humanidades e, em especial, na área dos estudos das literaturas nacionais (cristalizações identitárias incómodas em tempo de globalização), com destaque para as de língua portuguesa… afinal, a literatura, além de via de conhecimento antropológico, no seu trabalho de elaboração ficcional, promove e agudiza a capacidade reflexiva, também incómoda em tempo de massificação e de estatísticas. “Crepúsculo das Humanidades?” (George Steiner)[34] Saibamos reinventar-nos, “porque temos de ser fabricantes da inovação”[35].

Identificados os problemas, porque continuar com os mesmos padrões e lugares de medição?

δῶς μοι πᾶ στῶ καὶ τὰν γᾶν κινάσω.

(Give me the place to stand, and I shall move the earth/world.

Dê-me uma alavanca e um ponto de apoio e levantarei o mundo)

Arquimedes de Siracusa

[1] Cf. https://www.timeshighereducation.com/news/wole-soyinka-anti-humanism-infecting-universities.

[2] Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Organização dos Estados Ibero-americanos, União Latina, Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul, Comunidade dos Estados do Sahel-Saara, Mercado Comum da África Oriental e Austral, Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, União Africana, Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral, Comunidade Econômica dos Estados da África Central, Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental, Associação Latino-Americana de Integração, Banco Interamericano de Desenvolvimento, Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, Grupo do Rio, Organização dos Estados Americanos, Mercado Comum do Sul, Organização do Tratado de Cooperação Amazónica, União de Nações Sul-Americanas e União Europeia.

[3] FIFA, PATHF, CONSUDATLE, CONMEBOL, CONSANAT, CONSUR e CSV.

[4] https://infoeuropa.eurocid.pt/files/database/000057001-000058000/000057636.pdf.

[5] https://www.britishcouncil.org/sites/default/files/languages-for-the-future-report.pdf e https://www.britishcouncil.org/organisation/policy-insight-research/research/languages-future.

[6] https://observalinguaportuguesa.org/estudo-identifica-lingua-portuguesa-como-idioma-para-o-futuro-no-reino-unido/.

[7] Cf. estudo em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-44502000000200003&script=sci_arttext [Eunice R. HENRIQUES. “Intercompreensão de Texto Escrito por Falantes Nativos de Português e de Espanhol/Intercomprehension by Native Speakers of Portuguese and Spanish”, DELTA vol.16, nº 2, São Paulo, 2000.

[8] https://observalinguaportuguesa.org/falantes-de-portugues-e-de-espanhol/.

[9] Cf. estudo https://www.accenture.com/t20150728T060123__w__/pt-pt/_acnmedia/Accenture/Conversion-Assets/DotCom/Documents/Local/pt-pt/PDF_2/Accenture-Triangulo-Estrategico-Portugues.pdf. O relatório começa por declarar que, “apesar de um Triângulo Atlântico com múltiplas velocidades, é aceitável falar de um “eixo emergente” entre África e a América Latina e, como resultado de algum entusiasmo excessivo, estas regiões já foram adjectivadas como “Chinas do futuro”” (p. 3, col. 1).

[10] https://observalinguaportuguesa.org/wp-content/uploads/2015/10/Captura-de-ecr%C3%A3-2015-10-7-%C3%A0s-15.30.28.png

[11] https://observalinguaportuguesa.org/o-idioma-mais-importante-no-mercado-de-trabalho-atualmente-e-o-portugues/.

[12] https://observalinguaportuguesa.org/portugues-entre-as-linguas-mais-usadas-em-negocios-2/.

[13] https://observalinguaportuguesa.org/portugues-lingua-de-criacao-e-de-circulacao-cientifica/.

[14] http://www.kailchan.ca/wp-content/uploads/2016/06/KC_Power-Language-Index_May-2016.pdf.

[15] As 10 mais cotadas foram: Inglês (1.º), Mandarim (2.º), Francês (3.º), Espanhol (4.º), Árabe (5.º) e Russo (6.º), Alemão (7.º), Japonês (8.º) Português (9º) e Hindi (10.º) [http://www.kailchan.ca/wp-content/uploads/2016/06/KC_Power-Language-Index_May-2016.pdf]

[16] https://observalinguaportuguesa.org/quais-as-linguas-com-maior-influencia-a-nivel-mundial/.

[17] http://hdr.undp.org/sites/default/files/HDR2016_EN_Overview_Web.pdf.

[18] Cf. mapa intercativo em http://hdr.undp.org/en/countries.

[19] O índice é calculado com base em três vectores: esperança média de vida, acesso ao conhecimento (anos de escolaridade) e padrão de vida (Produto Interno Bruto (PIB) per capita). Nenhum dos outros países lusófonos está cotado na mesma categoria: na categoria de “Alto DH”, está o Brasil (79º), na de “Médio DH”, está Cabo Verde (122º), Timor-Leste (133º) e São Tomé e Príncipe (142º), na de “Baixo DH”, está Angola (150º), Moçambique (181º), Guiné-Bissau (178º) e Moçambique (181º).

[20] https://observalinguaportuguesa.org/percentagem-de-publicacoes-dos-paises-da-cplp-por-idioma/.

[21] https://observalinguaportuguesa.org/percentagem-de-publicacoes-dos-paises-da-cplp-por-idioma/.

[22] http://www.dgeec.mec.pt/np4/210/.

[23] http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/100-livros-essenciais-literatura-mundial-644846.shtml.

[24] http://www.scimagojr.com/journalrank.php?category=1208&country=Western%20Europe.

[25] http://www.scimagojr.com/journalrank.php?category=1208.

[26] https://www.topuniversities.com/university-rankings-articles/university-subject-rankings/subject-rankings-2016-2017-qs-vs-times-higher-education.

[27] Anthony F. J. VAN RAAN. Sleeping Beauties in Science. Scientometrics, v.59, n.3, p.467- 472, 2004. [http://www.cwts.nl/tvr/documents/avr-slbeau-scientom.pdf ]. Também Anthony F. J. VAN RAAN. Sleeping Beauties Cited in Patents: Is there also a Dormitory of Inventions? 19 Apr 2016 https://arxiv.org/abs/1604.05750

[28] Kenneth Rochel de Camargo Jr.. “Sigamos em frente?”, Cadernos de Saúde Pública On-line version ISSN 1678-4464 | Cadernos da Saúde Pública, vol.29, no.9, Rio de Janeiro, Sept. 2013 [http://dx.doi.org/10.1590/0102-311XCO100913] [http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2013000900013].

[29] Adler R, Ewing J, Taylor P. Citation statistics – a report from the International Mathematical Union (IMU) in Cooperation with the International Council of Industrial and Applied Mathematics (ICIAM) and the Institute of Mathematical Statistics (IMS). Stat Sci 2009; 24:1-14. [ Links ]

[30] Ibidem.

[31] “Sendo fácil obter a distribuição do número de publicações por área, já não é fácil obter – para uma mesma classificação de domínios científicos, ou seja, com possibilidade de correspondência – a distribuição dos investigadores (expressos em ETI)6 . Assim, a comparação do número de publicações com o número de recursos humanos não pode por enquanto desagregar-se por domínio científico. No entanto, ressalva-se que um índice desta natureza (publicações / investigadores) não deverá em nenhuma circunstância ser utilizado para comparar o desempenho entre diferentes áreas científicas. Este princípio resulta do facto de distintas áreas científicas terem diferentes hábitos de publicar, assim como diferentes hábitos de citar, o que as torna incomparáveis.” [http://www.dgeec.mec.pt/np4/210/%7B$clientServletPath%7D/?newsId=116&fileName=impactos_citacao.pdf, p. 4]

[32] Cf. PLOS ONE|DOI:10.1371/journal.pone.0148257 February17,2016 [https://www.academia.edu/12297791/Open_Access_Meets_Discoverability_Citations_to_Articles_Posted_to_Academia.edu]

[33] Cf., sobre o assunto, reflexões minhas em “A Excelência & o seu Padrão” em curso de publicação em Wall Street International [http://wsimag.com/pt/authors/134-annabela-rita] e em Academia.edu [https://flul.academia.edu/AnnabelaRita].

[34] Cf. George Steiner. As Artes do Sentido, Lisboa, Relógio d’Água, 2017.

[35] Cf. Paulo Maria Bastos da Silva Dias. “Porque temos de ser fabricantes da inovação” (posfácio) a Annabela Rita e Fernando Cristóvão (coords.). Fabricar a Inovação. O Processo Criativo nas Ciências, nas Letras e na Artes, Lisboa-Porto, Gradiva, 2017, pp.395-396.

Subscreva as nossas informações
Scroll to Top