Jorge Conde reeleito presidente da Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia

Coimbra, 12 dez 2021 (Lusa) – O presidente do Politécnico de Coimbra, Jorge Conde, foi reeleito líder da Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia (RACS), anunciou hoje esta entidade.

A nova direção tem ainda como presidente da Mesa da Assembleia Geral António Almeida Dias, do Instituto Universitário de Ciências da Saúde e Instituto Politécnico de Saúde do Norte (CESPU), e como presidente do Conselho Fiscal foi eleito João Fernando Manuel, da Universidade 11 de Novembro, Cabinda, Angola, informa uma nota de imprensa.

A RACS foi criada há cinco anos e reúne escolas de saúde de Portugal, Angola, Brasil e Cabo Verde, com o objetivo de “promover a formação e a cooperação científica na área das ciências da saúde, entre instituições de ensino superior e centros de investigação de países e comunidades de língua portuguesa”.

Segundo o comunicado, esta rede encontra-se em “plena fase de expansão junto de mais de 550 instituições de ensino superior da área da saúde, no espaço lusófono, registando atualmente meia centena de membros efetivos e entidades parceiras, de sete países de língua portuguesa, abrangendo mais de 90 mil estudantes e 4.500 docentes”.

“A saúde e o seu ensino assumem cada vez mais um papel determinante nas estratégias governamentais pelo que a RACS tem alinhado a sua missão, tendo em conta esse facto. As instituições de ensino de Portugal, que é um país líder no ensino da saúde, assumem o compromisso de continuar a criar uma estratégia de qualidade de ensino para a lusofonia”, informou Jorge Conde, citado na nota de imprensa.

Referindo que o mandato que agora se inicia “visa consolidar as estratégias iniciadas no anterior e que a pandemia atrasou”, as prioridades para os próximos três anos passam pela ampliação da base social da RACS, “quer no espaço lusófono com novos associados efetivos quer entidades parceiras e associados afiliados no palco ibero-americano e outras regiões do globo e a consolidação da estrutura orgânica e funcional da RACS e dos seus serviços internos de apoio”.

“Reforçar a divulgação internacional da RACS, fortalecer a promoção do intercâmbio e o desenvolvimento da cooperação em ciências da saúde no espaço lusófono, nomeadamente, com a realização de reuniões internacionais multidimensionais” são outros objetivos a realizar neste triénio.

A rede pretende ainda “alavancar os vários e jovens projetos da RACS, onde se destacam o Programa para Mobilidade Académica – MOTUS, a revista científica internacional RevSALUS e o Observatório do Ensino Superior da Saúde em territórios de língua portuguesa – OESSP, entre outros”.

EYC // CSJ – Lusa/Fim

 


Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia – RACS
Fins e Objetivos
A RACS tem como fins:
1.O intercâmbio e o desenvolvimento da cooperação no âmbito do ensino, da investigação e da inovação das ciências da saúde;
2.A mobilidade académica no âmbito das Ciências da Saúde entre os países da CPLP;
3.A promoção e facilitação das relações bilaterais e multilaterais entre instituições de ensino superior (IES) no âmbito das ciências da saúde;
4.A formação ao longo da vida no âmbito das ciências da saúde.
Objetivos da RACS:
1.Promover a cooperação entre IES que ministram formação no âmbito das ciências da saúde;
2.Dinamizar e fortalecer a cooperação no contexto da investigação, desenvolvimento e inovação;
3.Elaborar e implementar, de forma integrada e participativa, Planos de Ação conjuntos;
4.Trabalhar para a mobilização de recursos financeiros junto aos respetivos governos, organismos e agências bilaterais e multilaterais de cooperação, entre outros;
5.Apoiar a realização de eventos de caráter académico, científicos e outros de interesse cultural;
6.Contribuir para a difusão da produção científica em ciência da saúde;
7.Dinamizar e fortalecer a cooperação entre países e promover o acesso universal;
8.Apoiar a criação e a promoção de um espaço lusófono de capacitação de recursos humanos em saúde contribuindo para uma melhor qualidade de vida das populações;
9.Reforçar a intensidade e a dimensão da cooperação entre instituições de ensino e prestadoras de serviços de saúde da CPLP;
10.Criar e dinamizar uma plataforma de partilha de conhecimentos, práticas e valores no âmbito da prestação de serviços e de cuidados de saúde entre instituições cooperantes;
11.Reforçar o contributo do ensino superior, do ensino profissional e da investigação no processo de inovação em saúde no seio da CPLP;
12.Promover a interculturalidade no espaço lusófono em torno do conceito de saúde e contribuir para o desenvolvimento de programas de ação no domínio da aprendizagem ao longo da vida;
13.Fomentar a cooperação no sentido de melhorar a qualidade da formação em saúde e maximizar o contributo que o ensino e a investigação podem contribuir para a economia e sociedade dos países lusófonos;
14.Promover o reconhecimento das qualificações e competências dos recursos humanos da saúde no espaço CPLP.
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