Instituto Camões prepara novas ações de cooperação com Angola na saúde e educação

Luanda, 04 abr (Lusa) – O presidente do instituto Camões disse quarta-feira, em Luanda, que Portugal e Angola vão apostar em novas ações de cooperação bilateral ligadas sobretudo à formação nas áreas da saúde e da educação.

Em declarações à agência Lusa e à RTP África, momentos antes de partir de regresso a Lisboa após uma visita de dois dias a Angola, Luís Faro Ramos salientou que as duas áreas são das que Portugal mais aposta no quadro da cooperação bilateral.

“Na área da saúde, temos o projeto CISA, o Centro de Investigação de Saúde de Angola, em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian e com o Ministério da Saúde angolano, pelo que serão coordenadas ações a muito curto prazo no âmbito do memorando de entendimento entre os dois ministérios”, indicou.

Segundo Faro Ramos, estas são “necessidades que Angola tem na área da formação e na de formação de recursos humanos, em que o Ministério da Saúde português “está disposto também a avançar rapidamente”.

“Trata-se de enviar profissionais qualificados para Angola para formar profissionais angolanos em áreas como comunicação interpessoal nos hospitais, a dádiva de sangue ou recursos humanos de gestão de administração hospitalar”, indicou, lembrando ter sido esse o tema central nas reuniões que manteve com a ministra da Saúde angolana, Sílvia Lutucuta.

Na Educação, prosseguiu, Portugal e Angola estão “a refletir” sobre o futuro do programa de formação “Saber Mais”, que durou vários anos e formou mais de sete mil professores angolanos.

“Estamos a analisar com a parte angolana qual a continuidade e o seguimento que vai ser dado. Em breve virá, ao terreno, uma missão de diagnóstico para ver em conjunto, com as autoridades angolanas, qual o caminho a dar ao ‘Saber Mais’, será o terceiro ciclo do programa”, explicou.

Segundo Faro Ramos, está prevista a vinda para Angola de cerca de 20 professores para quatro províncias – Bié, Lunda Norte, Uíge e Zaire – antes do início do ano letivo angolano, que começa em janeiro.

JSD // JMC – Lusa/Fim
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