Lisboa, 02 jun (Lusa) – O embaixador da Guiné Equatorial em Lisboa agradeceu hoje o apoio dos restantes membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) na eleição como membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
“O embaixador Tito Mba Ada destaca e agradece o apoio dado a esta candidatura pelos Estados-membros da CPLP e por outros Estados amigos de todo o mundo”, lê-se num comunicado hoje divulgado pela missão da Guiné Equatorial junto da CPLP, com sede em Lisboa.
A Guiné Equatorial, o Peru, a Costa do Marfim, o Kuwait e a Polónia foram hoje eleitos pela Assembleia-geral da ONU para assumir um mandato de dois anos como membros não-permanentes do Conselho de Segurança, posição que assumem a 01 de janeiro de 2018.
O embaixador manifestou-se confiante de que a atuação da Guiné Equatorial neste órgão das Nações Unidas se “pautará por um estreito cumprimento das regras que sustentam o funcionamento daquela organização”.
Após os respetivos pactos regionais, a Guiné equatorial, membro da CPLP desde julho de 2014, conseguiu 185 votos. O Peru obteve 186 votos, a Costa do Marfim 189 votos, o Kuwait 188 votos e a Polónia 190 votos.
Anteriormente já tinha sido acordado que Itália iria ceder o seu assento no Conselho de Segurança da ONU à Holanda durante o próximo ano.
Holanda e Itália apresentaram, respetivamente, uma candidatura a membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU para o biénio 2017-2018, mas não conseguiram os votos necessários para conseguir um mandato separado. Os dois países alcançaram um acordo e decidiram dividir o mandato.
Assim, a Itália assumiu o primeiro ano de mandato, passando depois o testemunho à Holanda.
Apesar do acordo entre Roma e Haia, a Assembleia-geral da ONU tinha de ratificar a cedência de lugar.
As votações na Assembleia-geral das Nações Unidas são secretas.
Estes novos membros não-permanentes vão substituir no Conselho de Segurança outros cinco países: Egito, Senegal, Uruguai, Japão e Ucrânia.
O Conselho de Segurança conta com cinco membros permanentes que detém poder de veto: Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e China.
JH (SCA) // PJA – Lusa/fim