O gigante das buscas na Internet já digitalizou 13 milhões de livros, por meio de parcerias com mais de 40 bibliotecas em todo o mundo, e oferece acesso a esse conteúdo por meio de seus resultados de buscas.
O projeto da British Library envolve uma seleção de livros publicados entre 1700 e 1870, entre os quais panfletos feministas sobre a rainha Maria Antonieta e um relato sobre um hipopótamo empalhado que pertenceu ao príncipe de Orange.
O Google arcará com os custos da digitalização, e os livros depois ficarão disponíveis para busca de texto completo e leitura por meio do Google Books, e também poderão ser localizados por meio de buscas no site da British Library e ficarão armazenados no arquivo digital da biblioteca.
O Google não fatura dinheiro algum em suas parcerias com bibliotecas, mas afirma que a inclusão de material de livros que não circulam amplamente enriquece seus resultados de busca.
“Nosso objetivo, no Google, sempre foi o de oferecer às pessoas o maior acesso possível à informação disponível no mundo”, disse Peter Barron, diretor de relações externas da empresa, à Reuters, na segunda-feira.
Na Europa, o Google só digitaliza livros sobre os quais não haja direitos autorais, mas sua prática de digitalizar todos os livros nas bibliotecas norte-americanas com que formou parcerias resultou em problemas para a empresa junto a escritores e editoras norte-americanos, que abriram um processo contra o Google em 2005; o caso ainda não foi encerrado.
O Google vinha oferecendo fragmentos de livros online sem a permissão dos detentores de direitos autorais, e atribuindo aos autores e detentores de direito a responsabilidade por contatar a empresa e requisitar pagamentos ou expressar suas objeções.
A British Library trabalha com diversos parceiros e planeja ter boa parte de sua coleção de 150 milhões de itens disponível para acesso online até 2020.
Fonte: Correio do Brasil Recolhido em Linguagens