Formada em economia, Georgina Melo, que vai substituir no cargo o bissau-guineense Hélder Vaz, foi escolhida pelo Comité de Concertação Permanente da organização lusófona, constituído por representantes dos sete Estados membros, designadamente Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau (suspensa), Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
A nova diretora-geral da CPLP , atualmente afecta ao Ministério do Turismo, Indústria e Energia, tem experiência na direção de várias organismos e instituições públicas cabo-verdianas. Ela é coordenadora em Cabo Verde do Quadro Integrado Reforçado (QIR) que visa ajudar o comércio internacional nos países menos avançados.
A economista, que também trabalhou em Timor Leste como consultora, fez parte do anterior Conselho de Administração da Transportadora Aérea Cabo-verdiana (TACV).
Os estatutos da CPLP fixam, desde a Cimeira de Bissau, em 2006, a existência de um diretor-geral que desempenha as funções atribuídas anteriormente ao secretário executivo adjunto, cargo, portanto, extinto com a nomeação do primeiro diretor-geral da CPLP, em 31 de janeiro de 2008.
O diretor-geral é recrutado entre cidadãos nacionais dos Estados membros, mediante concurso público internacional, por um prazo de três anos, renovável uma vez, por igual período, mediante a decisão do Comité de Concertação Permanente.
O cargo agora preenchido foi disputado, na primeira e segunda etapa, por vários candidatos do Brasil, Portugal e Moçambique, cujas identidades e perfis não foram divulgados. Os critérios adotados para a seleção também não são conhecidos.
A direção geral é composta por um diretor-geral e por um corpo de funcionários organizados por três áreas, designadamente a cooperação em todos os domínios, a promoção, a difusão da língua portuguesa, bem como a ação cultural e a administração e finanças, podendo cada uma destas áreas ser coordenada por um diretor. Ler o artigo completo.