“Já foi aprovado o financiamento do projeto proveniente de Angola sobre a produção de suportes de fios elétricos e tubos, estando a ser avaliados mais de dez projetos apresentados por outros países lusófonos”, afirmou, Francis Tam, em resposta escrita à agência Lusa, num balanço dos 15 anos da Região Administrativa Especial, em que destaca designadamente o papel de Macau como plataforma entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
Ativado no final de junho de 2013, o fundo aprovou, pelo menos segundo as informações divulgadas, o financiamento de apenas dois projetos: um proveniente da Angola e um chinês para Moçambique.
A assinatura do primeiro projeto financiado pelo fundo teve lugar em novembro de 2013 em Macau, lugar, onde, aliás, três anos antes, o então primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, o anunciou durante a terceira conferência ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
Um projeto agrícola em Moçambique, da empresa chinesa Wanbao, foi o primeiro a obter financiamento do fundo, criado oficialmente em junho de 2013 por iniciativa conjunta do Banco de Desenvolvimento da China e do Fundo de Desenvolvimento Industrial e de Comercialização de Macau.
Avaliado em aproximadamente 200 milhões de dólares, o projeto, na região do baixo Limpopo, perto da cidade de Xai-Xai, obteve “luz verde” do fundo que contribuiu com apenas dez milhões.
O Fundo de Cooperação para o Desenvolvimento entre a China e os Países de Língua Portuguesa, de 1.000 milhões de dólares (800 mil milhões de euros), tem como objetivo apoiar as empresas do interior da China e de Macau no investimento nos países de língua portuguesa e atrair o de lusófonas na China.
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Fotos LUSA:
– US Dólares e Renminbi (Yuan). 14/01/2011. EPA/MARK
– foto de uma nota de 100 yuan ou Reminbi (RMB), China, 09 de fevereiro de 2011.