Os mais de 450 eventos de atividades paralelas incluem teatro, cinema, artes plásticas e música. O Museu de Arte Moderna de Frankfurt, por exemplo, apresenta uma exposição sobre a retrospetiva do artista brasileiro Hélio Oiticica.
Outro museu da cidade, o Schirn, acolhe a mostra “Brasiliana”, com instalações de artistas do país homenageado, além da exposição “Street-Art Brazil”, com grafites de 11 brasileiros, que podem ser vistos tanto no museu, como na parte exterior de prédios públicos.
Há também projetos de novos arquitetos brasileiros na mostra “Nove Novos”, no Museu alemão da Arquitetura.
A programação musical começou em agosto, com apresentações que vão da música popular brasileira ao rap, com cantores como Lenine, Criolo, Lucas Santtana, Jorge Mautner e Zélia Duncan.
O cinema brasileiro é destaque neste mês de outubro no Deutsches Museum, com a projeção de 19 produções, tanto clássicas como contemporâneas.
Entre os clássicos, estão adaptações literárias, como “Vidas Secas” (1963), de Nelson Pereira dos Santos, e “São Bernardo” (1971), de Leon Hirsman. Há também projeções do chamado cinema marginal, com “Terra em Transe” (1967), de Glauber Rocha, e de documentários.
As produções contemporâneas terão entre os representantes “O Som ao Redor” (2013), de Kleber Mendonça Filho, escolhido como o representante brasileiro a uma indicação para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2014.
A programação paralela à Feira do Livro de Frankfurt é organizada pelos ministérios brasileiros das Relações Exteriores e da Cultura, com o apoio do Governo alemão.
FYB // VM – Lusa/Fim
Fotos:
– Grafiti do artista brasileiro Nunca na fachada de um edifício no centro de Frankfurt am Main, Alemanha, 04 de setembro de 2013.
– Vista de grande grafiti da autoria o artista brasileiro Alexandre Orion na fachada do edifício do banco Sparkasse no centro de Frankfurt am Main, Alemanha, 04 de setembro de 2013. EPA/ROLAND HOLSCHNEIDER