Falando à Angop, sobre o estado actual dos PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, o académico disse ser importante que se faça a expansão desse idioma por ser falado por mais de 200 milhões de pessoas no mundo.
Em sua opinião, a oficialização da Língua portuguesa na UA só é possível através de negociações, uma vez que Angola é um país com grande expressão, a seguir de Moçambique, ao passo que na ONU, depende exclusivamente da CPLP, porque não há grandes constrangimentos em negociar com a Assembleia-Geral.
Acrescentou que neste momento, tudo depende de Portugal e do Brasil, porque esses dois Estados estão interessados nos pormenores da tradução e da escrita.
“ Se houver essa união entre os países, conseguiremos alcançar a meta que queremos, o que é necessário é o consenso de todos”, disse.
Integram essa organização de concertação política, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde.
Fonte: ANGOP
Foto: Mário Pinto de Andrade, analista de política internacional