Luxemburgo, 03 mar (Lusa) – A escritora portuguesa de livros infantis Marta Lourenço e a são-tomense Goretti Pina, radicada em Portugal, participam no Salão do Livro do Festival das Migrações do Luxemburgo, inaugurado hoje e que este ano conta com cinco autores lusófonos.
O Salão do Livro, que decorre até 05 de março, vai contar também com o escritor guineense Bruno Alfama, a viver em Lisboa, que apresenta o seu primeiro romance, “A Bíblia da Utopia”.
São Tomé e Príncipe está ainda representado pelo poeta Carlos Cardoso, radicado na Holanda e autor de “Somos Todos Primos – Um diálogo de emoções”, um livro publicado em 2016 em colaboração com a tradutora portuguesa Alda Batista, que também participa no encontro.
A 17.ª edição do Salão do Livro, integrada no Festival das Migrações, volta a contar também com um expositor de venda de livros portugueses, da responsabilidade da associação Amigos do 25 de Abril, em colaboração com a livraria e editora portuguesa e galega Orpheu, com sede em Bruxelas.
O Festival das Migrações, das Culturas e da Cidadania, que vai já na 34.ª edição, é o encontro anual dos estrangeiros no Luxemburgo, que representam 46% da população do país.
Entre os cerca de 400 expositores do festival vão estar representadas associações portuguesas no Luxemburgo, de Angola, Cabo Verde, São Tomé, Brasil, Moçambique e Guiné-Bissau, para promover a gastronomia e a cultura dos seus países.
O festival, que atrai todos os anos milhares de pessoas, arranca hoje com um debate sobre a situação na Grécia em que participa o deputado socialista Paulo Pisco, eleito pelo círculo da Europa, a deputada do partido grego Syriza Sia Anagnostopoulou, o eurodeputado luxemburguês Charles Goerens e a deputada italiana Laura Garavini (Partido Democrático).
Em ano de eleições autárquicas no Luxemburgo, agendadas para 08 de outubro, o festival vai ter também um posto de informação para promover o recenseamento eleitoral dos cidadãos estrangeiros.
No domingo, a ministra da Família e da Integração do Luxemburgo, Corinne Cahen, participa num encontro com as associações que colaboram na campanha “Eu posso votar”, que inclui tradução em português.