Durante uma semana, os escritores cabo-verdianos vão participar nas “Provas de Saber” sobre o tema “Insularidade e Literatura” e “Lendo África – Cabo Verde”, bem como numa mesa redonda intitulada “Cabo Verde – Uma Ponte sobre o Atlântico”.
Corsino Fortes, Vera Duarte, Fátima Bettencourt, Daniel Spínola e Manuel Brito Semedo, todos membros da Academia Cabo-Verdiana de Letras (ACL) vão promover igualmente um encontro literário com professores e alunos da Universidade de São Carlos, em Ribeirão Preto.
Em declarações à agência Inforpress, a vice-presidente da ACL, Vera Duarte, disse que a participação na feira do livro pode “abrir diálogos” que levarão a outras iniciativas ligadas ao Brasil e considerou que a participação da academia permite internacionalizar a literatura cabo-verdiana, sobretudo no Brasil.
A vice-presidente da ACL, que participou na edição anterior da feira, vai ser homenageada, este ano, com a edição do livro “Combinando Palavras com Vera Duarte”, uma compilação de obras de escritores brasileiros inspirados na escrita da autora.
A Feira do Livro de Ribeirão Preto foi criada em fevereiro de 2004 com um compromisso de formar leitores por meio da promoção e valorização da cultura, da educação, do livro e da leitura.
A ACL, primeira organização literária do género nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), foi instituída a 24 de setembro de 2013, e é presidida pelo poeta Corsino Fortes.
JSD // JMR – Lusa/Fim
Foto: Manuel Brito Semedo. Cidade da Praia, Cabo Verde, 3 de agosto de 2011. JOAO RELVAS / LUSA