De acordo com o Grupo Leya, a que pertence a editora de Lídia Jorge, o júri justificou a escolha por a escritora conseguir “criar uma relação e vínculo de união entre Portugal e Espanha, através da sua contribuição para o conhecimento mútuo de ambos os países”.
Assinalou ainda que a escolha se deve ao “valor da sua obra literária, que aborda algumas das questões fundamentais do nosso tempo”.
Criado em 2006, com periodicidade bianual, o Prémio Luso-Espanhol de Arte Cultura tem como intenção distinguir a obra de um criador que incremente a comunicação e cooperação cultural entre os dois países.
O galardão já foi entregue, entre outros, ao tradutor Perfecto Quadrado, ao arquiteto Siza Vieira e ao realizador Carlos Saura.
AG // MAG – Lusa/Fim
Fotos LUSA:
– Lídia Jorge, durante a apresentação pública do “Manifesto contra a Crise: Compromisso com a Ciência, a Cultura e as Artes em Portugal”, realizada na Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 29 de janeiro de 2014. MANUEL DE ALMEIDA/LUSA
– Lidia Jorge (D) e a sua tradutora Karin von Schwede-Schreiner (E) na altura em que escritora e tradutora recebem o prémio “Albatros” no Uebersee Museu de Bremen, Alemanha. 05 de maio de 2006. EPA/Carmen Jaspersen