Ensino superior português é o 22º melhor do mundo

Para o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), o estudo, publicado na semana passada, “vem confirmar a qualidade das instituições de ensino superior portuguesas e da rede instalada no panorama mundial, qualificando Portugal como o 22.º melhor sistema do mundo”.

No total,  Portugal subiu um lugar no “ranking” realizado pela “Universitas 21”, que concluiu existir uma forte relação entre os recursos disponibilizados e os resultados obtidos. A lista de países é liderada pelos Estados Unidos, Suécia, Suíça, Canadá e Dinamarca.

Em 6º lugar, no único estudo que compara a rede de ensino superior em vez das tradicionais comparações feitas entre instituições, surge a Finlândia, seguida da Holanda, Austrália, Singapura e Reino Unido.

O “Rankings of National Higher Education Systems 2013” coloca Espanha dois lugares acima de Portugal, enquanto o sistema alemão fica em 15º lugar e o francês em 17º lugar.

As classificações são o resultado da avaliação de itens variados como o contexto, os recursos investidos, os resultados obtidos e a conectividade e grau de internacionalização das instituições.

Comparando com o ano passado, Portugal subiu três lugares nos recursos investidos, passando de um 23º lugar para 20º.

A percentagem de mulheres alunas e docentes das institutições de ensino superior também melhorou: em 2012 Portugal estava em 21º lugar e este ano ficou em 19º.

O “ranking” avaliou ainda o número de artigos produzidos, o impacto desse artigos, o número de instituições no “ranking” de Shanghai, a excelência de investigação da melhor universidade, a percentagem de inscritos com idades compreendidas entre os 18 e os 23 anos, a percentagem de população com formação superior com mais de 24 anos e a percentagem de desemprego em diplomados versus os não diplomados. Nestes itens, Portugal passou de 28º lugar no ano passado para o 27º este ano.

Portugal subiu três lugares – de 24º para 21ª – no indicador sobre “conectividade e internacionalização”, que avalia itens como a percentagem de estudantes internacionais inscritos ou de artigos em co-autoria internacional. Ler o artigo completo.

Foto: António Rendas, presidente do CRUP. Foto de Nuno Pinto Fernandes/GLOBAL IMAGENS

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