Ensino do português em França na agenda da próxima cimeira bilateral

“Têm vindo recentemente a público algumas considerações sobre o ensino do português em França, nomeadamente no que diz respeito à insuficiente oferta de cursos na rede de ensino oficial francesa, situação que não se coaduna com a importância da extensa comunidade de origem portuguesa residente no país e com o peso que o Português tem hoje no panorama internacional”, refere Carlos Gonçalves.

O deputado, que quinta-feira dirigiu ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, uma pergunta sobre este assunto, lembra que em Portugal, o ensino da língua francesa tem vindo também a decair e a perder espaço para outras línguas, notando-se uma adesão cada vez menor dos estudantes portugueses à aprendizagem do Francês”.

Carlos Gonçalves considera, por isso, “fundamental” que as autoridades dos dois países desenvolvam esforços para inverter a situação.

“Assim, no sentido de preparar da melhor forma a próxima cimeira luso-francesa parece-me ser de todo útil que esta questão possa ser um dos temas centrais a serem abordados nesse encontro de alto nível”, acrescenta o deputado.

Por isso, Carlos Gonçalves quer saber se o Governo está “a ponderar introduzir esta questão do ensino do português em França e do francês em Portugal na agenda da próxima Cimeira a realizar entre os dois países”, cuja data não foi ainda divulgada.

CFF // VM.

Lusa/Fim

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