Coimbra procura cada vez mais estudantes internacionais. Ensinar português a chineses é uma das prioridades
“No mundo do ensino avançado, Portugal tem uma marca que é Coimbra.” E é essa marca que o reitor da universidade conimbricense, João Gabriel Silva – autor da frase – quer continuar a potenciar, cativando cada vez mais estudantes internacionais. Aí, os brasileiros (ver texto principal) são apenas uma parte da equação. A outra são os chineses – já há cerca de 200 matriculados. Mas sempre em língua portuguesa.
Desde a fundação, em 1290, que a Universidade de Coimbra teve um papel central na construção e na difusão da língua portuguesa. E essa matriz mantém-se. “Somos a universidade portuguesa que tem maior percentagem de estudantes estrangeiros, mas essa política de internacionalização não impede que mantenhamos a posição de ensinar em português. Uma universidade que foi durante seis séculos a única (tirando um curto período que coexistiu com a de Évora), e que é central a uma língua e a uma cultura, seria muito pouco sensata se deitasse fora esse património, porque há muita gente interessada em aprender português”, explica o reitor.
Por isso, a política de crescimento passa por cativar estrangeiros, através do ensino de português ou de cursos em português. “No caso dos chineses, o objetivo é ensinar-lhes a língua – temos um curso muito exigente que lhes permite ir de zero a mais do que suficiente num ano – para depois seguirem um curso em português”, revela o reitor. Saber mais no DN
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