Paulo Portas, que falava à imprensa no final da visita que fez hoje de manhã ao Consulado de Luanda e ao Centro Cultural Português, destacou a importância do alargamento da presença portuguesa no sistema educativo e de ensino em Angola.
“Portugal está muito presente, como um parceiro do desenvolvimento. Nós temos um programa muito importante, o Saber Mais, um programa de formação de professores angolanos por professores portugueses”, destacou, referindo-se ao próximo envio de 30 docentes portugueses.
“Temos também interesses importantes com o alargamento da escolaridade, do ponto de vista não apenas da formação dos professores, mas também dos manuais, dos conteúdos, da informática, das tecnologias de informação, onde temos que defender os interesses e as posições das nossas empresas”, acrescentou.
Relativamente às universidades, Paulo Portas manifestou-se igualmente convicto de ser possível encontrar, “de uma forma bastante pragmática”, as necessidades de Angola na formação dos seus quadros.
“Ou seja, são domínios, onde a cooperação e a relação entre Portugal e Angola pode ter ganhos de excelência e ganhos práticos, visíveis, na qualidade do ensino”, considerou.
Este enquadramento é possível pela existência de uma língua comum, que antes, durante a visita ao Centro Cultural Português, Paulo Portas disse representar cerca de 15 por cento do Produto Interno Bruto de Portugal.
EL // VM.
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Foto: Criancas numa das escola construidas, na provincia do Huambo pela organizacao nao governamental portuguesa CIC, 12/02/2007, PAULO NOVAIS/LUSA