“Duas Abelhas Amigas de um Girassol” de Manuel Rui

A mais recente obra de poesia infanto-juvenil do escritor Manuel Rui, intitulada “Duas Abelhas Amigas de um Girassol”, é lançada  no dia 21, às 18h30, no Instituto Camões-Centro Cultural Português, em Luanda, no quadro da parceria com a Mayamba Editora.

O Instituto Camões em comunicado datado de ontem refere que a obra “Duas Abelhas Amiga de um Girassol”, com ilustrações de Rosa Cubilo,   canta a natureza e o amor,   através de uma história da labuta diária de duas abelhas, que sugam o néctar do girassol, num diálogo com dois meninos que passam e temem a sua ferroada. “Com a conhecida e apurada mestria e sensibilidade poética, Manuel Rui transporta-nos para um mundo de magia, onde não falta  a figura do vilão, um ‘homem com cara de malvado”’, refere o comunicado.

Licenciado em Direito na Universidade de Coimbra, em Portugal, onde desenvolveu advocacia e foi membro fundador do Centro de Estudos Jurídicos e redactor da revista de cultura e arte “Vértice”,   Manuel    Rui Monteiro  nasceu na província do Huambo,   em 1941.

Figura incontornável das artes angolanas, ao longo da sua vida de escrita, Manuel Rui manteve   sempre uma estreita colaboração com diversos jornais e revistas de renome, desde os tempos de Coimbra, no triângulo da língua portuguesa entre Angola (Jornal de Angola, “Diário de Luanda”, entre outros), Portugal (“Público”, “Jornal de Letras”) e Brasil (“Terceiro Mundo”).

Foi o fundador das edições Mar Além, que editou   a “Revista de Cultura e Literatura dos Países de Língua Oficial Portuguesa”, e fundador e subscritor da proclamação da União dos Escritores Angolanos (UEA), bem como da União dos Artistas e Compositores Angolanos e da Sociedade de Autores Angolanos.

Manuel Rui, ensaísta, cronista, dramaturgo, poeta, é  o autor do Hino Nacional de Angola e de canções com parceiros como Rui Mingas, André Mingas, Paulo de Carvalho e Carlos do Carmo (Portugal), Martinho da Vila e Cláudio Jorge (Brasil).

A vertente literária de Manuel Rui inclui uma vasta obra de poesia e contos de ficção publicados desde 1967. É autor do primeiro livro de poesia e do primeiro livro de ficção publicados em Angola após a Independência. Recebeu o Prémio Caminho das Estrelas, em 1980, pela emblemática obra “Quem Me Dera Ser Onda”, adaptada também ao teatro em Portugal, Angola, Moçambique e Cabo Verde.

Em 2003, foi galardoado com o Prémio Nacional de Cultura na área da Literatura pelo conjunto da sua obra, prémio a que o autor renunciou.

Fonte: Jornal de Angola

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