Directora-geral da CPLP defende um estreitamento da relação entre a organização e a sociedade civil

A directora-geral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Georgina de Mello, defende que é preciso que haja mais aproximação entre a organização e a sociedade civil que precisa sentir que faz parte da comunidade.

Marisa Mendonça e Georgina de Mello
Marisa Mendonça e Georgina de Mello

A directora-geral defendeu essa ideia em declarações à Inforpress na Cidade da Praia, durante um encontro organizado pelo Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) para celebrar o 20º aniversário da CPLP, intitulado “CPLP: 20 anos de história e na história”.

“Tem sido um processo de construção conjunto, temos hoje mais CPLP do que tínhamos, uma organização mais próxima da sociedade, mas que ainda não atingiu aquele potencial que pode desenvolver em termos da aproximação a sociedade civil e uma aproximação ao cidadão para que o mesmo sinta que a CPLP faz parte da sua vida”, afirmou.

Para Georgina de Mello, é preciso continuar a trabalhar os vários elementos, não só os governos que têm sido “essenciais” nesta primeira fase dos 20 anos iniciais, mas também as organizações da sociedade civil, o mundo empresarial, as universidades, as academias, as ONG, entre outros.

“Todos têm que fazer parte desta construção para que a comunidade seja realmente uma comunidade que não é só de governos, mas seja uma coisa que é de cada um de nós”, frisou, sustentando que para que isso aconteça, são necessárias iniciativas que “estreitem essa relação entre a parte estatal e a parte sociedade civil”.

Na sua opinião, o evento de hoje é um exemplo desta construção, porque visa reflectir em conjunto, divulgar e fazer um exercício de analisar o quê que se fez e o quê que se pode fazer, numa perspectiva de “mobilizar mais gente e mais organizações para que mais seja feito neste processo de construção”. Ler o artigo completo.

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