Cultura lusófona em discussão nos Estados Unidos

Os organizadores consideram o tema essencial para a projeção da língua portuguesa num contexto internacional.

“Estamos na era da lusofonia e consideramos que, 25 anos depois do primeiro congresso, era importante juntar vários países que falam português e discutir em conjunto o futuro da língua”, disse o coordenador do congresso, Paulo Cordeiro, à agência Lusa.

O responsável defende que “há uma aproximação cultural entre estes países, apesar das diferenças, que são evidentes, que deve ser estimulada.”

“O facto de a língua ser falada em tantos países, com geografias tão distintas, é uma vantagem que tem de ser aproveitada”, acrescentou o imigrante açoriano.

No congresso vão participar, por exemplo, o cônsul de Portugal em Bos­ton, José Caroço, e alunos das escolas comunitárias de Cambridge, Peabody e Sommerville, que abordarão o tema do ensino do português no país.

“Esta aproximação entre as várias culturas lusófonas já acontece nas escolas comunitárias, onde já existem crianças brasileiras e, sobretudo, cabo-verdianas ao lado das portuguesas, o que não acontecia há alguns anos”, explicou Paulo Cordeiro

Mais tarde, o professor Serafim Cunha falará sobre tema da globalização da língua. Ana Nova e José Carlos Bessa abordarão o tema numa perspetiva psicológica nos ambientes da casa e da escola.

Rehan Leahy, Luís Reis e Donald Macedo participarão num painel que abordará a língua numa perspetiva multicultural ente Portugal, Cabo Verde e Brasil. O professor Frank Sousa falará sobre o futuro da literatura luso-americana.

O congresso é uma iniciativa da Luso-American Education Foundation, que existe desde 1963 e tem como propósito promover a cultura portuguesa nos Estados Unidos.

Além do congresso, a fundação organiza todos os anos campos de verão, presta apoio a escolas comunitárias e atribui bolsas de estudo a alunos de português.

AYS // JPS – Lusa/Fim


 

Subscreva as nossas informações
Scroll to Top