“A CPLP foi criada num contexto histórico e internacional diferente e hoje o mundo mudou e a CPLP não pode continuar estática e tem de mudar e adaptar-se à nova conjuntura mundial”, afirmou o embaixador moçambicano.
Segundo o secretário-executivo da CPLP, é precisamente na presidência de Timor-Leste, quando a organização comemora o seu 18.º aniversário, que toda essa viragem deverá acontecer e “Timor vai conduzir esse processo”.
A CPLP foi criada a 17 de julho de 1996, em Lisboa.
Timor-Leste aderiu à CPLP a 20 de maio de 2002, com a restauração da independência, tornando-se o oitavo Estado-membro da organização, que inclui Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.
Timor-Leste assume, pela primeira vez, a presidência rotativa da CPLP em julho de 2014.
O secretário-executivo da CPLP falava aos jornalistas em Díli onde se encontra em visita oficial, que termina sábado, e depois de um encontro com o presidente do Parlamento Nacional de Timor-Leste, Vicente Guterres.
Na segunda-feira, o embaixador moçambicano esteve reunido com o chefe da diplomacia timorense e com o Presidente de Timor-Leste, Taur Matan Ruak, e assinou o acordo de concessão do terreno para a construção da representação da CPLP em Díli.
“Em todos os encontros tive uma receção muito cordial em que debatemos as questões relativas ao crescimento da CPLP”, disse.
Segundo o secretário-executivo da CPLP, as autoridades timorenses têm compreensão dos desafios que a comunidade enfrenta e estão dispostas a trabalhar para que todos os cidadãos possam sentir a organização como sua.
Na quarta-feira, o secretário-executivo da CPLP participa num seminário sobre a organização no Ministério dos Negócios Estrangeiros.
MSE // PNE.
Lusa/Fim
Foto: O ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste, José Luís Guterres (D) conversa com o e secretário executivo da CPLP – Comunidade de Países de Língua Portuguesa, Murade Murargy (E), Díli, Timor-Leste, 18 de fevereiro de 2013. ANTONIO AMARAL / LUSA