“Há ainda muito a fazer pela defesa de uma língua que é nossa, pela defesa do nosso património comum”, disse o ex-presidente do parlamento timorense em comunicado divulgado à imprensa.
Francisco Guterres Lu Olo sublinhou que na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) há “ainda cidadãos que não falam português” e que a defesa da língua é essencial para “ajudar a reforçar” a “identidade e a posição” daquela organização no mundo.
“Nos países da CPLP é possível e desejável que a língua portuguesa se consolide e que coexista em harmonia com outros idiomas nacionais, que enriquecem as nossas sociedades. Defender a língua portuguesa e aquilo que nos é comum não significa desrespeitar ou ignorar aquilo que nos é próprio, de cada país”, disse.
Para Francisco Guterres Lu Olo, Timor-Leste precisa também de fazer “mais e melhor pela promoção e defesa da língua”, salientando que o Estado timorense deveria prestar mais atenção ao dia da Língua Portuguesa, que não foi comemorado pelas autoridades timorenses.
O Dia da Língua Portuguesa foi assinalado em Díli pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua – com a projeção do documentário “Língua – Vidas em Português”, de Victor Lopes, e com uma mostra de gastronomia portuguesa.
MSE // ZO – Lusa/FIm
Foto: LUSA – Francisco Guterres Lu Olo, 2 de abril de 2012. EPA/ANTONIO DASIPARU