Cooperação educativa entre Brasil, Angola e Cabo Verde

A cooperação com o Brasil é de “uma importância fundamental”, disse à Lusa o ministro do Ensino Superior, Ciência e Inovação caboverdiano, António Correia e Silva.

“O Brasil tem hoje uma dinâmica muito grande em matéria de educação, e enfrenta com sucesso um processo de inclusão educativa, quer em matéria de alfabetização, quer em matéria de educação básica, secundária e do ensino superior”, acrescentou.

António Correia e Silva sublinhou que o Brasil, Portugal e os países africanos de língua portuguesa são “parceiros incontornáveis” do desenvolvimento caboverdiano.

“O nosso desenvolvimento faz-se dentro do espaço da língua portuguesa, para darmos um salto enorme como um país que tem ambições de se afirmar no contexto do países e língua portuguesa, mas também fora. É um investimento fundamental”, referiu.

O ministro caboverdiano realçou ainda que o “património histórico de amizade e de diálogo”, dos países de língua portuguesa é um recurso que o país utiliza na construção do seu futuro.

O governante angolano, Pinda Simão, realçou que “a cooperação com o Brasil não começa agora”, no entanto, este é um momento de “organização”.

“Melhorar a nossa organização, melhorar o nosso exercício de planificação para determinar, em conjunto, de acordo com a potencialidade de cada um, o que queremos fazer”, elaborou.

Pinda Simão acredita que a cooperação levará a um estado de “autonomia” e de “capacidade de realização” futuras.

O ministro da Educação brasileiro, Aloizio Mercadante, apresentou o programa com seis pontos de cooperação entre o Brasil e Angola e Cabo Verde, e pôs ao dispor dos países que estiverem interessados a utilizar os programas já em vigor no Brasil.

O programa informático desenvolvido no Brasil especificamente para a educação, o Pacto Nacional de Alfabetização brasileiro, o programa de profissionalização de professores para África, a educação à distância baseada nas tecnologias da informação, o Programa de Estudantes-Convénio de Pós-Graduação (PEC-PG), e o programa de doutoramento para países africanos de língua portuguesa em cooperação com Portugal e Cabo Verde foram os pontos realçados pelo ministro brasileiro.

A 37.ª Sessão da Conferência Geral da UNESCO começou nesta terça-feira e termina no dia 20 de novembro.

TYG // APN – Lusa/fim

Na foto: o ministro do Ensino Superior, Ciência e Inovação caboverdiano, António Correia e Silva.

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