Comércio entre a China e os países lusófonos aumentou 9, 7% até novembro

As estatísticas divulgadas pelo Gabinete de Apoio ao Secretariado Permanente do Fórum Macau revelam que a segunda economia mundial comprou, nos 11 meses de 2012, aos oito países lusófonos produtos no valor de 80, 5 mil milhões de dólares (61, 7 mil milhões de euros), mais 11, 86% do que no período homólogo do ano anterior.

Por outro lado, a China exportou para a lusofonia produtos no valor de 37, 1 mil milhões de dólares (28, 4 mil milhões de euros), o que representa um aumento de 5, 31% em relação aos primeiros 11 meses de 2011.

O Brasil manteve-se como o principal parceiro económico da China, com um volume de trocas comerciais de 78, 1 mil milhões de dólares (60 mil milhões de euros), mais 0, 66% do que em 2011.

As exportações brasileiras ascenderam a 47, 93 mil milhões de dólares (36, 7 mil milhões de euros), menos 0, 54% do que entre janeiro e novembro de 2011, enquanto as compras à China totalizaram 30, 18 mil milhões de dólares (23 mil milhões de euros), mais 2, 63% do que nos primeiros onze meses do ano anterior.

Já com Angola, o segundo parceiro chinês no mundo lusófono, as trocas comerciais aumentaram 37, 73% até novembro para 34, 57 mil milhões de dólares (26, 5 mil milhões de euros), com vendas à China de 30, 87 mil milhões de dólares (23, 6 mil milhões de euros), mais 36, 73%, e compras de 3, 70 mil milhões de dólares (2, 8 mil milhões de euros), mais 46, 72% face a igual período de 2011.

Com Portugal, o terceiro parceiro económico da China na lusofonia, as trocas comerciais registaram um acréscimo de 1, 75% para 3, 67 mil milhões de dólares (2, 8 mil milhões de euros) numa balança comercial claramente favorável a Pequim, que vendeu produtos no valor de 2, 27 mil milhões de dólares (1, 7 mil milhões de euros), menos 11, 47% do que nos primeiros onze meses de 2011.

Mas as exportações de Portugal para a China aumentaram até novembro 34, 39% para 1, 40 mil milhões de dólares (mil milhões de euros).

Os dados divulgados incluem São Tomé e Príncipe, apesar de este país manter ligações com Taiwan, ilha contra a qual a China ameaça “usar a força” se declarar a independência e que não participa diretamente no Fórum Macau.

A China estabeleceu a Região Administrativa Especial de Macau como a sua plataforma para o reforço da cooperação económica e comercial com os países de língua portuguesa em 2003, ano em que criou o Fórum Macau que reúne ao nível ministerial de três em três anos.

 

PNE // VM.

Lusa/Fim

Foto: Embaixadores dos países de língua portuguesa e representantes da China  reunidos em Macau, 1 de fevereiro de 2010, China. CARMO CORREIA / LUSA

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