De acordo com as estatísticas dos Serviços da Alfândega da China, o acréscimo registado em relação ao período homólogo de 2011 traduz-se num aumento de 12, 9 mil milhões de dólares (10, 3 mil milhões de euros).
Pequim comprou aos oito países do universo lusófono produtos no valor de 53, 1 mil milhões de dólares (43, 3 mil milhões de euros) – mais 28 por cento do que o apurado nos primeiros sete meses de 2011.
Por outro lado, as trocas comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa atingiram em julho 12, 2 mil milhões de dólares (9, 7 mil milhões de euros), número que reflete um acréscimo de 276 milhões de dólares (220 milhões de euros) e uma subida de dois por cento face ao mês anterior.
As aquisições chinesas dos países lusófonos somaram em julho 8, 3 mil milhões de dólares (6, 6 mil milhões de euros), refletindo um aumento de um por cento face ao mês anterior, ao passo que as vendas para a lusofonia cresceram cinco por cento até 3, 8 mil milhões de dólares (3, 1 milhões de euros).
O Brasil manteve-se, ao longo dos primeiros sete meses do ano, como o principal parceiro lusófono da China, com um volume de trocas comerciais de 49 mil milhões de dólares (39 mil milhões de euros), uma subida de 10, 1 por cento face a igual período do ano transato.
As exportações da China para o Brasil totalizaram 18, 6 mil milhões de dólares (14, 8 mil milhões de euros) – mais 4, 6 por cento do que nos primeiros sete meses de 2011 -, enquanto os bens adquiridos pelo gigante asiático ao Brasil cifraram-se em 31, 1 mil milhões de dólares (24, 8 mil milhões de euros), reflexo de um aumento anual na ordem dos 13, 7 por cento.
Com Angola, o segundo parceiro chinês entre os países de língua portuguesa, as trocas comerciais cifraram-se em 22, 9 mil milhões de dólares (18, 2 mil milhões de euros), na sequência de um crescimento de 52, 7 por cento relativamente aos primeiros sete meses de 2011.
As aquisições chinesas de Angola sofreram até julho um incremento anual de 53, 3 por cento para 20, 8 mil milhões de dólares (16, 5 mil milhões de euros), ao passo que as vendas àquele país africano sofreram uma subida de 47, 3 por cento até dois mil milhões de dólares (1, 5 mil milhões de euros).
Para Portugal, o terceiro parceiro comercial da China no universo lusófono, seguiram mercadorias chinesas avaliadas em 1, 4 mil milhões de dólares (1, 1 mil milhões de euros) até julho – menos 13, 5 por cento em relação ao período homólogo de 2011 – contra compras chinesas de 925 milhões de dólares (737 milhões de euros), mais 59, 5 por cento face a igual período do ano transato.
Entre janeiro e julho, o volume das trocas comerciais luso-chinesas atingiu 2, 3 mil milhões de dólares (1, 8 mil milhões de euros), refletindo um crescimento anual de 5, 2 por cento. Ler o artigo completo.
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