Cabo Verde quer crioulização e espaço virtual como patrimónios imateriais da Humanidade

Cabo Verde está a trabalhar para apresentar a candidatura da Crioulização e do Espaço Virtual como patrimónios imateriais da humanidade, afirmou o ministro da Cultura cabo-verdiano, citado hoje pela Inforpress.

Mário Lúcio Sousa falava aos jornalistas na abertura do ateliê “O Plano de Gestão da Cidade Velha, Património Mundial 2013-2017”, cujos dois dias de trabalhos começaram na segunda-feira no Convento de São Francisco, na Ribeira Grande de Santiago, na presença de peritos de Portugal, Angola, Senegal e São Tomé e Príncipe.

Segundo Mário Lúcio Sousa, a Crioulização deve ser preservada como “espaço de inclusão”, algo que “nasceu num local e depois se espalhou” pelo mundo.

A outra candidatura, inédita, segundo o ministro cabo-verdiano, é Espaço Virtual, que Cabo Verde pretende que seja tomado como património da humanidade.

“Hoje em dia, quando se manda um correio eletrónico, não vai para nenhum endereço, vai para um espaço. As fotografias e livros arquivados não estão numa estante, mas num espaço. E este espaço é uma das maiores conquistas do ser humano”, explicou.

Segundo Mário Lúcio Sousa, existem vários intelectuais a propor esta iniciativa e Cabo Verde, como país que “sempre lutou” pela liberdade e pela universalização, vai apresentar a candidatura.

Mário Lúcio Sousa indicou ainda que estas candidaturas vão ser trabalhadas com a “lentidão” que merecem e com a criação de grupos de trabalho e de contactos para o efeito.

O ministro da Cultura lembrou que o Governo também já começou a trabalhar na equipa que vai apresentar a candidatura da Morna como património imaterial da humanidade, iniciativa desencadeada pela cantora cabo-verdiana Celina Pereira.

 

JSD // VM.

Lusa/Fim

Foto: LUSA

 

Fotos:

Réplica da Torre de Belém no Mindelo, Cabo Verde. 14 de Maio de 1996. Manuel Moura / Lusa

Cesária Évora, 29 de Maio de 2009, Filipe Gouveia/LUSA

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