Segundo Joaquim Morais, presidente do Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro (INBL) de Cabo Verde, serão enviados 100 títulos, num total de 400 exemplares, para um certame para que Cabo Verde foi convidado pelo Ministério da Cultura de Angola, país que decidiu implementar uma ideia antiga, a Feira do Livro Lusófono, adotada a nível da Comunidade dos Povos de Língua Portuguesa (CPLP).
“Vamos estar presentes na feira com os títulos mais recentes e outros mais antigos que sabemos serem procurados em Angola”, disse Joaquim Morais, citado hoje ne edição “online” do semanário cabo-verdiano A Nação.
Entre os títulos, o presidente do IBNL citou a biografia sobre Amílcar Cabral, do historiador guineense Julião Soares Sousa, editado pela Spleen, e do livro sobre o campo de concentração do Tarrafal, do jornalista cabo-verdiano José Vicente Lopes
“A par disso, levaremos também o que tem saído no domínio da literatura (cabo-verdiana), através dos livros de Germano Almeida, Dina Salústio e outros autores”, sublinhou.
Segundo Joaquim Morais, Angola começa a despontar como um mercado potencial para os livros cabo-verdianos.
“Temos recebido nos últimos tempos vários pedidos da Universidade Agostinho Neto, a principal instituição de ensino superior de Angola e que tem vindo a convidar académicos cabo-verdianos para palestras e aulas de curta duração. Já lá esteve a ensaísta Fátima Fernandes e, em breve, estará em Luanda o investigador Manuel Brito Semedo”, referiu.
JSD //GC. – Lusa/Fim.
Foto: Uma mulher transporta água na praia do Tarrafal , Cabo Verde, 04 dezembro de 2012. ANTÓNIO COTRIM/LUSA