Bruno Vieira Amaral é natural do Barreiro, onde nasceu no ano de 1978.
Formado em História Moderna e Contemporânea pelo ISCTE, crítico literário e tradutor, assessor de imprensa no Grupo Bertrand Círculo, é o atual editor-adjunto da revista Ler.
Começou por escrever no seu blogue, Circo da Lama, e em 2013 publica Guia Para 50 Personagens da Ficção Portuguesa, em 2015 Aleluia!, ambos na área do ensaio.
As Primeiras Coisas é o seu primeiro romance. Editado entre os referidos ensaios, amplamente elogiado pela crítica como um novo valor de literatura portuguesa.
José Rentes de Carvalho elogiou-lhe a escrita, de surpreendente, de rara e comovente beleza. Foi distinguido já com o Prémio de Livro do Ano da revista Time Out, o Prémio Fernando Namora e o Prémio PEN Narrativa.
Sinopse
As Primeiras Coisas é um mosaico de personagens marginais, inesperadas, carregadas de histórias que se ligam entre si: podíamos conhecê-los a todos, não morariam muito longe de uma grande cidade.
A Humanidade inteira arde no Bairro Amélia, um lugar perdido na Margem Sul do Tejo, onde a História é reconstruída por personagens que raramente aparecem na nossa literatura.
Memórias, embustes, traições, homicídios, sermões de pastores evangélicos, crónicas de futebol, gastronomia, um inventário de sons, uma viagem de autocarro, as manhãs de Domingo, meteorologia, o Apocalipse, a Grande Pintura de 1990, o inferno, os pretos, os ciganos, os brancos das barracas, os retornados.
Comentários de imprensa
«Bruno Vieira Amaral tem o génio do detalhe, sabe descrever a quinquilharia dos indigentes, usa o calão com justeza, evoca detalhes especiais que dizem tudo.»
Pedro Mexia, Expresso «O romance de estreia de Bruno Vieira Amaral confirma uma grande solidez. E traz uma personagem colectiva, o Bairro Amélia, que talvez tenha vindo para ficar no imaginário literário português.»
Isabel Lucas, Público «Um muito original romance de estreia, escrito com grande maturidade estética e forte conhecimento da realidade descrita. O anúncio de um futuro grande escritor.»
Miguel Real, Jornal de Letras «O epílogo, em tom elegíaco, traz-nos páginas que estão entre as mais belas da literatura portuguesa recente, confirmando o fôlego raro desta estreia triunfal.» José Mário Silva, Expresso
Comments are closed.