Carlos Lopes é um economista, sociólogo e autor guineense. Nascido em Cachungo, em 1960, iniciou a carreira na Organização das Nações Unidas, em 1988, como economista, tem mais de 30 livros publicados e já lecionou em universidades de Portugal, Suíça e Brasil.
Doutorado em História pela Universidade de Paris, Lopes é especialista em desenvolvimento e planeamento estratégico.
De 2012 a 2016, foi secretário executivo da Comissão Económica das Nações Unidas para África. Desempenha atualmente funções junto da assessoria política do secretário-geral da ONU.
Carlos foi secretário executivo da Comissão Económica das Nações Unidas para África de setembro de 2012 a outubro de 2016.
Foi representante das Nações Unidas no Brasil e no Zimbabué e ocupou o cargo de diretor de assuntos políticos no gabinete do Secretário-geral e é fundador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa, é ainda professor universitário visitante em várias universidades africanas e europeias.
A principal bandeira levantada por Lopes é o fortalecimento de unidade africana, a defesa da pluralidade e a diversidade do continente africano. Considera que a agricultura pode ser o princípio da transformação industrial em África e preocupa-se com os dúbios interesses internacionais nos recursos do continente, sobretudo os naturais.
ESTAS SÃO AS PERSONALIDADES NEGRAS MAIS INFLUENTES DA LUSOFONIA
A BANTUMEN, em parceria com as plataformas Mundo Negro e Inventivos, do brasil, Balai CV, de Cabo Verde, Nô Balur, da Guiné Bissau, entre outras parcerias sociais, acaba de divulgar a Power List das 100 Personalidades Negras Mais Influentes da Lusofonia. A iniciativa foi criada em conjunto ainda com a EGEAC (Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, em Lisboa).
O evento de apresentação oficial desta primeira edição, cuja lista completa pode ser consulta aqui, aconteceu no Teatro são Luiz, em Lisboa, nesta segunda-feira 13, conduzido pela comunicadora e locutora de rádio Yolanda Tati.
No emblemático espaço estiveram reunidas cerca de 120 pessoas, entre nomeados, artistas, imprensa e outros convidados, que puderam assistir a duas declamações empoderadas da poetisa Alice Sousa e de uma curta mas emocionante atuação de Dino D’Santiago.
As personalidades selecionadas, através sua arte, ofício ou associativismo, promovem a excelência nas suas respetivas áreas de atuação, bem como impulsionam um sentido de representatividade e de pertença entre a comunidade negra lusófona.
Numa iniciativa que tem como objetivo dar importância à lusofonia num sentido circular, torna-se importante desconstruir a narrativa que tende a colocar Portugal sempre no topo da pirâmide, como emissor de informação e influência em todos os quadrantes sociais, sobretudo em relação aos PALOP. “É em parte graças às novas gerações que o caminho começa agora a ser feito ao contrário e com base no que as gerações passadas começaram a erguer. Estas 100 pessoas homenageadas são apenas um pequeno número representativo da excelência entre esta comunidade e que merece ser conhecida do grande público”, afirma Vanessa Sanches, co-fundadora da plataforma digital.
“A BANTUMEN tem estado presente em vários eventos a nível internacional, sobretudo no campo artistico, e um dos principais feedbacks que temos tido é que não é fácil ter acesso ou sequer saber quem são estes profissionais porque não há divulgação nem promoção dos seus trabalhos, ou o que existe ainda é muito vago, seja a nível nacional ou da própria comunidade lusófona. Por isso, com este tipo de iniciativas, estamos a assumir essa responsabilidade e papel de difusor do talento negro lusófono”, acrescenta.