Além disso, na União Europeia, contam-se mais de 60 comunidades indígenas que falam uma língua regional ou minoritária – desde as línguas célticas na Europa Ocidental, como o gaulês e o galês, até às línguas minoritárias na Europa Oriental, como o cassubiano na Polónia e o latgale na Letónia.
O mosaico das línguas europeias tem evoluído ao longo de milénios. As deslocações de povos trouxeram para a Europa novas famílias linguísticas e afastaram algumas línguas antigas, ameaçando-as por vezes de extinção. As mais importantes línguas europeias pertencem, portanto, a uma das famílias indo-europeias. Os especialistas são unânimes em considerar que estas radicam numa língua proto-indo-europeia, embora os pormenores da evolução desta antiga língua sejam ainda alvo de debate.
Cidades multilingues
O processo de evolução linguística na Europa continua com muitas outras línguas trazidas pelas comunidades de imigrantes. Nas cidades multiculturais como Londres, Paris, Bruxelas e Berlim, falam-se hoje centenas de línguas.
A União Europeia reconhece que a língua e a identidade estão intrinsecamente ligadas e que a língua é a expressão mais direta da nossa cultura. As políticas linguísticas foram assim concebidas de modo a respeitar a diversidade linguística, promover o multilinguismo e, se necessário, proteger as línguas em risco.
Este sítio Web contém informações sobre as línguas da Europa:
As muitas outras línguas faladas na UE.
Outra forma de língua.
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