Angola assumiu a presidência da CE-CPLP há dois anos, entidade que se destina a promover e a reforçar as parcerias entre as empresas do espaço lusófono. No Fórum de Negócios em Luanda, que ontem encerrou os seus trabalhos, não foi assinado o convénio para a criação do Conselho Económico e Social da CPLP, instrumento que deve ser avaliado na cimeira de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, que decorre no próximo dia 20 em Maputo.
A presidente de direcção da Confederação Empresarial da CPLP, Albina Assis, informou que a CE-CPLP pretende lançar uma Bolsa Permanente de Projectos, que identifique, em cada país, as prioridades do projecto apresentado pelos membros da comunidade.
Albina Assis anunciou também a criação de um Fundo Especial de Promoção de Investimentos que vai impulsionar a internacionalização das empresas lusófonas e facilitar as trocas comerciais.
Na sua intervenção, disse que o fundo contribui para o aumento do valor da produção dos países membros, cria melhores condições para a transformação e comercialização no espaço lusófono. Em representação do Presidente da República, o ministro da Economia, Abraão Gourgel, lembrou que a estratégia do Executivo consiste em promover as políticas de fomento ao empreendedorismo, com apoio às pequenas e médias empresas.
O apoio do Estado é importante no fomento às empresas e aos grandes grupos empresariais, para os investimentos estruturantes em sectores de importância estratégica. “É preciso concentrar os esforços para melhoria dos recursos humanos e gestão empresarial, que inclui as políticas de fomento às pequenas empresas”, apelou o ministro da Economia. Para Abraão Gourgel é importante facilitar a abertura de novas empresas e a reconversão do sector informal das economias e dirigir os projectos aos mercados internacionais, no âmbito das parcerias empresariais público privadas. “Esta iniciativa visa combater a pobreza nos países menos desenvolvidos da CPLP e promover um sistema de desenvolvimento sustentável”, disse. Ler o artigo completo