Aposta no futebol onde as vacas são sagradas e a herança é portuguesa

Pratos picantes, vacas a contribuírem para o trânsito, placards e tendas a servir de abrigos improvisados em cada berma e igrejas católicas e conventos: é este o cenário quotidiano de Goa, que entre 1510 e 1961 foi a capital do Estado Português da Índia e no qual a herança lusitana é uma marca presente. Agora, há um novo motivo de interesse no mais pequeno Estado indiano, que reúne 1, 5 milhões de habitantes: o FC Goa, novo clube de futebol sediado na pequena cidade de Margão, a 33 quilómetros da capital (Pangim), e uma das oito equipas que estreiam a Super Liga indiana.

O projeto conta com a participação de vários profissionais portugueses. Edgar Marcelino, Bruno Pinheiro e Miguel Herlein, internacionais jovens por Portugal, abraçaram o desafio do futebol indiano, mas no balneário do FC Goa há mais nomes portugueses. Aliás, mais apelidos: Rowilson Rodrigues, Peter Carvalho e Romeo Fernandes são exemplos de futebolistas que nasceram na Índia mas que têm ascendência portuguesa.”Aqui, a maior parte da população tem ascendência portuguesa. Todos os apelidos são-nos familiares, como Martins, Tavares, Santos, etc. Dentro do clube temos muita gente que fala português. A adaptação aqui, vista por esse prisma, foi fácil”, diz ao DN Bruno Pinheiro, que partilha o balneário com o consagrado Robert Pirès, filho de um emigrante português que se notabilizou na seleção de França e no Arsenal.

Embora a língua de Camões abunde no balneário, os responsáveis pela direção do FC Goa não têm ligações a Portugal.

Fonte DN Desporto (http://www.dn.pt/desporto/interior.aspx?content_id=4202184&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+DN-Ultimas+(DN+-+Ultimas))

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