APE anuncia os cinco finalistas do Grande Prémio Romance e Novela

“O lago”, de Ana Teresa Pereira, “As luzes de Leonor”, de Maria Teresa Horta, “Tiago Veiga”, de Mário Cláudio, “O Complexo de Sagitário”, de Nuno Júdice, e “Cidade de Ulisses”, de Teolinda Gersão, são as cinco obras finalistas do galardão atribuído pela APE há 30 anos.

O presidente da APE, José Manuel Mendes, hoje em conferência de imprensa, em Lisboa, justificou a decisão de anunciar os finalistas com “os dinamismos de divulgação do mercado livreiro” e como forma de criar “uma relação mais próxima com a comunidade de leitores”.

Este ano foram aceites 103 candidaturas ao prémio, uma cifra elevada, como sublinhou José Correia Tavares, coordenador dos júris de prémios da APE, só ultrapassada em 2007, ano no qual foram aceites 117 candidaturas.

O vencedor do prémio, no valor de 15.000 euros, deverá ser conhecido “dentro de um mês”, disse o porta-voz do júri, o poeta e ensaísta José Manuel Vasconcelos.

O júri deste ano é constituído por Luísa Mellid-Franco, José Manuel Vasconcelos, Manuel Gusmão, Manuel Simões e Silvina Rodrigues Lopes.

José Manuel Mendes afirmou que a Secretaria de Estado da Cultura mantém o apoio financeiro ao Prémio. O responsável disse aos jornalistas que já houve conversações com o secretário de Estado, Francisco José Viegas, e “o apoio há-de chegar”.

O anúncio do núcleo de finalistas do Grande Prémio de Romance e Novela “é uma experiência” que não será ampliada aos outros prémios sob a égide da APE como os Grandes Prémios do Conto/ Camilo Castelo Branco, de Literatura Biográfica/ Câmara de Castelo Branco ou de Poesia/CTT, afirmou José Manuel Mendes.

“O Grande Prémio de Romance e Novela é aquele que todos os escritores desejam ganhar”, rematou José Correia Tavares, o coordenador dos júris da APE.

 

NL.

Lusa/Fim

 

Foto: LUSA.

Em 1982 foi assim: O presidente, António Ramalho Eanes, entrega o Grande Prémio do Romance e Novela 1982 da APE (Associação de Escritores Português) ao escritor José Cardoso Pires durante a cerimônia em Lisboa a 08 de abril de 1983. Fernando Baião / LUSA

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