O ser humano
É um ser que se mascara e que ri.
Ser pessoa
É ser máscara translúcida
Que revela o ser-aí
Devastando a procissão de máscaras
Que veste para se esconder de si.
Mascara-se de importâncias
Marcara-se de vaidades
Mascara-se de arrogâncias
Mascara-se de inverdades
Mascara-se de riquezas
Mascara-se de aparências
Mascara-se de proezas
Amarfanhando as antigas inocências.
Tudo para embrulhar bem as íntimas fragilidades.
Proclamemos a utopia do cair das máscaras
Em cada Ano que comece
Restaurando o triunfo do sorriso
Que nos protege de nós próprios
Quando queremos mais do que a natureza oferece.
A máscara da autenticidade
É a utopia que em nós floresce!
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Medina de Gouveia
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