… ainda a morte de Eugénio Lisboa

Espero ter agradecido a todos os que me enviaram pêsames pela morte do Eugénio Lisboa. Foram tantos que receio ter algum ficado atrás.
O Francisco Ramos pediu-me para publicar a nota de ontem no Observatório de Língua Portuguesa, daí a chuva de emails de pêsames.
Nas respostas aos emails, fui acrescentando o que deveria ter dito nessa nota.
  • Ao Embaixador Marcello Duarte Mathias escrevi:
“Foi tão pouco o que disse do nosso querido Eugénio. Tinha acabado de  receber a notícia e partilhei-a com amigos num email. Um dos recebedores foi o Francisco Ramos, do Observatório de Língua Portuguesa. Pediu-me logo para publicar; eu estava a caminho de uma aula e deixei. Mas deveria ter-lhe dito: Deixa-me regressar a casa e acrescentar mais uns traços para o retrato ficar mais ajeitadinho.”
  • Num outro email de resposta a pêsames enviado pelo José Manuel de Melo eu acrescentei:
“Era uma biblioteca ambulante. Fechou-se. E os livros desapareceram. Só os que estavam cá fora, escritos, ficarão conosco. Felizmente são muitos.”
  • Ainda noutro para a Anabela Mota Ribeiro, acrescentei: “O Eugénio tinha um grande faro literário. […] Perdemos uma voz intrépida e clara ao serviço de uma inteligência lúcida”.
E por aí fora. Deveria juntar tudo para compor um In Memoriam como o Eugénio merece.
  • Já agora, nas mensagens que recebi agradou-me particularmente  ler o que diziam os que tomaram conhecimento do Eugénio e da sua obra através destas “notas bárbaras” e ficaram seus fãs.
Abraços.
Onésimo
.
PS1:

Ia já mesmo enviar este email quando me chegou de Francisco Seixas da Costa a nota que publicou no seu blog “Duas ou três coisas”. (Clique para aceder)

Quem não conhece o blog do Embaixador deveria incluí-lo na sua lista de leituras regulares. Vale bem a pena.

PS2:

Nem me lembrei de referir um livro que a Professora Otília Pires Martins e eu coordenámos: Eugénio Lisboa – Vário, Intrépido e Fecundo. Guimarães: Opera Omnia, 2011.

Vai aqui como curiosidade: clique aqui para aceder Nunca se sabe quem se vai interessar.
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E leia também:

Eugénio Lisboa – mais um amigo que se vai

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Onésimo Teotónio Almeida

Onésimo Teotónio Pereira de Almeida - Natural de S. Miguel, Açores, é doutorado em Filosofia pela Brown University em Providemce, Rhode Island (EUA). Nessa mesma universidade é Professor Catedrático no Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros, bem como no Center for the Study of the Early Modern World e no Wayland Collegium for Liberal Learning. Autor de dezenas de livros. Alguns dos mais recentes: Despenteando Parágrafos, A Obsessão da Portugalidade, e O Século dos Prodígios. A ciência no Portugal da Expansão, na área do ensaio. Em escrita criativa: Livro-me do Desassossego, Aventuras de um Nabogador e Quando os Bobos Uivam. Co-dirige as revistas Gávea-Brown, Pessoa Plural e e-Journal of Portuguese History bem como a uma série de livros sobre temática lusófona na Sussex Academic Press, no Reino Unido. É membro da Academia da Marinha, da Academia das Ciências e doutor Honoris Causa pela Universidade de Aveiro.
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