Começar uma livraria não é fácil, especialmente sem experiência ou um nome na área. “Tinha de pagar adiantado às editoras para trazer os livros de Portugal”, conta Pinheiro, lembrando que as primeiras obras no sortimento eram romances e os clássicos da literatura lusófona como Jorge Amado, Mia Couto e Fernando Pessoa. Os clientes surgiram e ele conseguia pagar as contas no final do mês. “O intelectual suíço sempre conheceu a literatura portuguesa. Quando abri a livraria, a maioria dos clientes eram suíços.”