Segundo o secretário de Estado dos Transportes, Carlos Correia da Fonseca, o comércio marítimo entre Portugal e os restantes países da CPLP representa um valor superior a cinco milhões de toneladas e tem tendência para crescer, pelo que a APLP deve ser “um passo para enfrentar os efeitos da crise”.
Esta associação “vai ter um impacto muto importante na intensificação das relações comerciais”, afirmou o ministro, salientando a importância que as exportações assumem para Portugal num contexto de crise.
António Mendonça realçou que esta iniciativa vai beneficiar não só os vários países, individualmente, mas dará também “maior expressão aos países no seu conjunto”.
A associação vai também contribuir “para o desenvolvimento da eficiência e eficácia dos portos através de partilha de experiências e tecnologias”, acrescentou.
“O objectivo primacial da APLOP tem a ver com a vertente económica. O aumento das relações comerciais entre os portos da CPLP é, para nós, fundamental.
E isto porque a cultura e a educação precisam de uma base sólida da parte da economia. O incremento das trocas comerciais entre os portos da CPLP é possível e desejável, para o bem-estar de todos os países envolvidos” – afirmou, por seu turno, José Luís Cacho, Presidente da Associação dos Portos de Portugal (APP).
A associação engloba, além de Portugal, os PALOP (Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau), Brasil e Timor-Leste.
FONTE: Com LUSA
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