7 Sóis 7 Luas arranca em Cabo Verde

O objetivo do programa é levar artistas de renome internacional aos lugares que recebem o festival – Nova Sintra (ilha Brava), Cidade Velha e Tarrafal (Santiago), Ribeira Grande (Santo Antão) e São Filipe (Fogo) – para que ensinem as suas artes.

O programa “Sete Sóis Sete Luas: Criação, Produção e Gestão de Bens e Serviços Culturais em Cabo Verde”, que se prolonga até novembro, conta também com o apoio das câmaras municipais envolvidas no projeto, em que os artistas fixaram residência em colaboração com a Associação Juvenil Pró-África.

Artistas plásticos oriundos de vários países luso-mediterrânicos – Moss (França), Ugo Nespolo (Itália), Hassan Echair (Marrocos), Diako (Ceuta, Espanha) – aceitaram participar nessa residência “num cruzamento de estilos e linguagens artísticas”, aproveitando a estada em Cabo Verde para também exporem as suas obras.

O Festival Sete Sóis Sete Luas pretende contribuir para a abertura dos horizontes culturais de Cabo Verde às mais importantes expressões artísticas do mundo.

A primeira fase conta também com a participação do conhecido mestre croata Sergio Bernich, que realizará laboratórios musicais com os jovens das cidades parceiras do projeto.

Girando em torno dos 267 mil euros, o projeto insere-se no programa “Promoção da Cultura 2013/14”, com o objetivo de apoiar a participação dos agentes culturais no diálogo de governação cultural a nível local e nacional para promover um ambiente económico propício à criação de emprego, fortalecer as capacidades profissionais e de gestão dos agentes culturais e a promoção da empregabilidade.

Em 2013, a UE disponibilizou cerca de 1, 5 milhões de euros para ações culturais e apoiar a promoção e, mais ambiciosamente, internacionalização da cultura cabo-verdiana que, segundo dados revelados pelo ministro da Cultura cabo-verdiano, Mário Lúcio, permitiu, nos últimos anos, exportações em torno dos seis milhões de euros só no setor da música.

O Sete Sóis Sete Luas é também um festival de música popular e arte contemporânea, que abrange 30 cidades de 11 países espalhados pela bacia Mediterrânica e mundo lusófono, nomeadamente no Brasil, Cabo Verde, Croácia, Espanha, França, Grécia, Israel, Itália, Marrocos, Roménia e Portugal.

A direção da associação, presidida por Marco Abbondanza, tem “uma relação especial” com Cabo Verde, por ser o primeiro país extra europeu a entrar na grande Rede SSSL, em 1998.

JSD // VM – Lusa/Fim

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