Maputo, 02 dez (Lusa) – O fórum económico e social de Moçambique (Mozefo) começa hoje em Maputo, reunindo algumas das principais individualidades moçambicanas e convidados estrangeiros, com o objetivo de influenciar políticas e estratégias de longo-prazo para o país.
A sessão de abertura, a decorrer no ‘campus’ da Universidade Eduardo Mondlane, perante mais de mil inscritos, contará com o antigo Presidente moçambicano Joaquim Chissano, Graça Machel, ativista social e viúva dos estadistas Samora Machel e Nelson Mandela, o ex-chefe de Estado sul-africano Thabo Mbeki e o candidato às presidenciais portuguesas Marcelo Rebelo de Sousa.
Depois de várias conferências setoriais, dedicadas às áreas da energia, agricultura, turismo, finanças e logística, chegou a vez do fórum, “um acontecimento mais amplo e que traz o ‘input’ do que se discutiu até agora e onde se vai refletir sobre as grandes políticas e os caminhos que o país tem de percorrer no futuro”, disse à Lusa Daniel David, presidente do Soico, maior grupo de comunicação social privado moçambicano e promotor do Mozefo,
Sob o lema “Um desafio ao futuro”, o Mozefo decorre até sexta-feira juntando atuais e antigos governantes, empresários, académicos e artistas, e também convidados estrangeiros como o diretor-executivo da Galp, Carlos Gomes da Silva, o presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, Vasco Rato, e o antigo-ministro das Finanças de Portugal Jorge Braga de Macedo.
Para Daniel David, este fórum não representa um fim, “é o princípio de um sonho e de uma ambição” e que deverá ser replicado a cada dois anos, “ajudando de forma positiva Moçambique a crescer e a desenvolver-se de forma sustável, rápida e inclusiva”.
A comissão de honra do evento conta com personalidades como Joaquim Chissano, a ex-primeira-ministra Luísa Diogo, o bastonário da Ordem dos Advogados, Tomás Timbane, o bispo anglicano Dinis Sengulane, o empresário Salimo Abdula e os escritores Mia Couto e Paulina Chiziane.
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