Tradução literária e técnica em Timor

Por João Paulo Esperança

« (…) Creio que é importante criar leitores logo nos primeiros anos da escolaridade e, no caso de Timor, a maior parte das crianças nessa faixa etária ainda não tem uma fluência em português suficiente para lhe permitir ler livros nesta língua.
Portanto temos de começar pelo tétum.
Mas não devemos perder de vida o objetivo de que comecem o mais brevemente possível a ler em português. Temos que traduzir muito para tétum e publicar, mas por muito que o façamos estaremos sempre muito aquém das necessidades.
Queremos que as crianças timorenses tenham acesso ao conhecimento e à literatura do mundo, mas se a única língua que dominam é o tétum (ao lado, ou não, de outras línguas regionais) ficarão rodeados de muros sem janelas, limitados aos poucos livros existentes.
É importante saber ler numa língua em que há livros.(…)»

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